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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Brasil de Bolsonaro ficar fora da cúpula do G-7 pela terceira vez

Desde que assumiu, em 2019, o chefe do Executivo federal tem sido ignorado pelos países mais ricos


03/05/2022 04:00 - atualizado 03/05/2022 08:02

Jair Bolsonaro nunca foi convidado pelos principais líderes mundiais
(foto: EVARISTO SÁ/AFP)

 

A Alemanha anunciou, ontem, os países convidados para a próxima cúpula do G-7, que será realizada em junho deste ano. O encontro, presidido pelo país alemão, vai receber líderes da África do Sul, Índia, Indonésia e Senegal. O Brasil é convidado para o evento desde 2019.

 

Em 2020, o presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro (PL), chegou a dizer que poderia ser convidado para a reunião do G-7, que naquele ano era presidido pelos Estados Unidos da América, que era, então, comandado por Donald Trump.

 

Por causa da pandemia, no entanto, o encontro foi adiado, e o Brasil acabou descartado novamente da lista. A notícia nova é que o Brasil, mais uma vez, ficará de fora. Será pela terceira vez consecutiva. Com um presidente como Bolsonaro, dá até para desconfiar os motivos.

 

O anúncio da cúpula do G-7 foi feito pelo porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit. Neste ano, a Alemanha é a responsável por presidir o evento. O G-7 é formado pelas principais economias do mundo: Estados Unidos, Japão, Itália, França, Reino Unido, Alemanha e Canadá.

 

É de praxe os países-sede da cúpula convidarem nações em desenvolvimento para participarem das discussões econômicas mundiais. A primeira participação do Brasil nos eventos das economias desenvolvidas ocorreu em 2003, quando o então presidente da França Jacques Chirac convidou o país e outros emergentes para a cúpula e que, naquele momento, era conhecida como G-8.

 

Na época, o país era visto com potencial de crescimento econômico rápido, além de boas relações com países internacionais. Desde que Jair Messias Bolsonaro assumiu a Presidência, no entanto, o Brasil não participou de nenhum dos encontros.

 

Em 2006, Angela Merkel uma vez mais convidou o Brasil para a cúpula que ela organizava e que se repetiu no ano seguinte, no Japão, e em 2008, na Itália.

 

Pela primeira vez nos 31 anos de história do G-7, o Brasil não é um ausente ou mero convidado de pedra, que nada tem a dizer sobre o tema principal. Ao longo dos anos, o grupo serve para determinar a evolução do discurso multilateral e definir respostas políticas a desafios globais.

 

Para encerrar, o site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou por instabilidade rápida ontem à tarde. Alguns serviços on-line no portal chegaram a sair do ar por alguns minutos. É a corrida para tirar o título de eleitoral, já que o prazo acaba amanhã.

 

Fale, general

“Isso é liberdade de expressão. Tem gente que quer isso, mas a imensa maioria do povo não quer. Normal.” A afirmação é do vice-presidente da República Federativa do Brasil, general Hamilton Mourão. Ele disse que pedidos de volta da ditadura militar e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) não prosperam. Ele foi questionado sobre as manifestações ao chegar, ontem, ao Palácio do Planalto. Tanto a volta da ditadura quanto o fechamento do STF são pautas inconstitucionais e antidemocráticas.

 

Taxa Selic

O mercado financeiro elevou de 7,65% para 7,89% a estimativa para a inflação neste ano. Foi a 16ª alta seguida no indicador. A informação consta do relatório Focus, divulgado ontem pelo Banco Central (BC). Os dados foram colhidos na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. A projeção está acima do teto do sistema de metas de inflação, que é de 5% em 2022. O BC já está calibrando a taxa Selic para atingir a meta de inflação do ano que vem, uma vez que as decisões sobre juros demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.

 

No plenário

Após dois anos de cuidados contra a pandemia da COVID-19 e de funcionamento semipresencial em boa parte desse período, a Assembleia Legislativa (ALMG) retoma as atividades presencialmente, com segurança e tranquilidade. A definição foi tomada com amparo nas condições sanitárias, atestadas pela Gerência-geral de Saúde Ocupacional. A Assembleia volta também a receber o público externo. O acesso às dependências da Casa passa a ser feito por cadastramento de biometria facial. O uso da máscara torna-se facultativo em suas dependências.

 

Kamala Harris
(foto: Brendan Smialowski/AFP)

Sem sintomas

A vice-presidente da República dos Estados Unidos da América (EUA), Kamala Harris (foto), teve resultado negativo em um teste rápido de antígeno para COVID-19, avisou a sua porta-voz, Kirsten Allen, em comunicado de ontem. Kamala retornará ao trabalho presencial hoje e continuará usando máscara pelo período de 10 dias, para seguir as diretrizes e protocolos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Ela não apresentou sintomas e não teve contato com o presidente Joe Biden, informou Kirsten.

 

Holocausto

Em tom duro, o governo de Israel exigiu, ontem, esclarecimentos sobre Adolf Hitler. Foi por causa da entrevista do ministro das Relações Exteriores russo, que afirmou que o líder nazista tinha “raízes e sangue judeu”. Provocou indignação nos israelenses. A fala de Sergei Lavrov a um programa italiano aconteceu dias depois de Israel marcar o Dia da Memória do Holocausto, uma das ocasiões mais solenes para os israelenses. “É declaração imperdoável e escandalosa, terrível erro histórico. E exige desculpas”. Desta vez, é o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid.

 

PINGA FOGO

 

Em tempo, sobre a nota ‘No plenário’: a Assembleia Legislativa foi uma das que mais rapidamente se organizaram para que as atividades continuassem sendo realizadas ininterruptamente, apesar do distanciamento social imposto pela pandemia da COVID-19.

 

Naftali Bennett
(foto: Menahem KAHANA/AFP)
 

 

Mais um Em tempo, sobre o holocausto: “A maioria dos comentários são absurdos, delirantes, perigosos e merecedores de qualquer condenação”, disse o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett (foto). A invasão russa foi condenada mundo afora, que respondeu com o envio de armas para a Ucrânia.

 

E tem mais um: “A Rússia embarcou em caminho do mal, mas a Ucrânia está se defendendo e não desistirá de sua liberdade, não importa o que Moscou pense”, declarou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que comparou o ataque russo com o da Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

 

Pode piorar? O teatro Bolshoi de Moscou anunciou a retirada dos espetáculos de dois diretores, que abandonaram a Rússia e expressaram publicamente sua oposição à ofensiva na Ucrânia, de seu programa, que estava previsto neste início de maio.

 

O jeito é fazer um encerramento bem teatral e decretar o já manjado. E olha que a semana está apenas começando. Diante disso... FIM! 

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