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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro quer ir à Rússia, mas terá de apresentar teste contra COVID

Presidente brasileiro e sua comitiva terá de se submeter a cinco exames do tipo PCR para se encontrarem com Putin


12/02/2022 04:00

Presidente Jair Bolsonaro
Bolsonaro viaja para a Rússia na semana que vem, em meio a risco de guerra (foto: Alan Santos/PR)
 
 
A Rússia é um dos países mais afetados pela pandemia de COVID-19 no mundo. De acordo com levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins, é o quarto país em número de mortes causados pela doença, com 331,1 mil óbitos e mais de 13 milhões de casos confirmados.

Mesmo assim, o governo russo fez um pedido formal para que o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e a sua comitiva se submetam a um rígido controle sanitário para poderem se aproximar do presidente russo, Vladimir Putin.

O fato é que o mandatário brasileiro e os demais integrantes de sua comitiva terão que fazer cinco exames do tipo PCR para detectar ou não se estão contaminados pela COVID-19. O presidente Bolsonaro vai fazer? Procurados, nem o Itamaraty nem o Palácio do Planalto responderam se ele vai acatar o pedido.

A resposta vem em outra notícia. O presidente francês, Emmanuel Macron, se recusou a ser submetido a exames da COVID-19 realizados por profissionais russos durante a sua visita ao país, nesta semana.

Diante da recusa de Macron, o encontro só aconteceu mediante o respeito de um estrito regime de distanciamento social. Os dois foram fotografados nas pontas de uma mesa de aproximadamente quatro metros de comprimento de distância um do outro.

Melhor então mudar de assunto, que tem o tom bem mineiro, já que a política sempre passa por aqui. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criou, ontem, em plena sexta-feira, uma comissão de juristas para elaborar um anteprojeto para atualizar a lei do Impeachment, que é de 1950, ou seja, uma anciã de 72 anos.

O colegiado será composto por 11 integrantes e presidido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski. O outro tom mineiro é que o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Antonio Anastasia também fará parte do grupo.

A participação dos juristas no colegiado não será remunerada. Já as despesas logísticas para o funcionamento da comissão serão custeadas pelo Senado, o que inclui transporte, hospedagem, publicações e outros gastos necessários.

Só para lembrar, voltando no tempo, vale o registro de que Anastasia era senador em 2016 e foi o relator do impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), depois de governar Minas Gerais.

Antes de encerrar, vale um pouco de história: a Lei do Impeachment define quais são os crimes de responsabilidade e regula o processo de julgamento da autoridade que incorrer nessas práticas. Já basta, né?

Tem de passar…

“O partido do Kalil tem candidato à Presidência e é um mineiro. Não posso chegar para o Kalil, na terra dele, e querer dividir palanque. Tenho que dar o tempo que o mineiro ama. Vou dar um abraço no meu velho amigo. Fui o segundo candidato mais votado em BH. Apoiamos ele para prefeito sem exigir nada. Ele disse que Mario Heringer é o meu representante. Ele conversa com Romeu Zema, com o Mediolli e fico olhando admirado. Meu papel é pisar devagarinho e manter uma relação sólida com os políticos de Minas Gerais.” Foi o que disse o presidenciável do PDT, Ciro Gomes.

…por Minas Gerais

O fato é que Ciro Gomes esteve, ontem, em Belo Horizonte. E não perdeu a caminhada. Ciro esteve também com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), mas disse que veio apenas dar um abraço em um velho amigo. E para não perder a caminhada, ele ainda falou que se reuniria com a prefeita de Contagem (PT): “Marília Campos me convidou para um café, vou passar lá”.

Teve até beijo

Momentos antes de discursar, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que havia acabado de fazer uso da palavra, cumprimentou os presentes no palco e deu um beijo na boca do marido. Em seguida, ao seguir para discursar, Bolsonaro brincou: “Acho que o Mourão está querendo um beijinho também. Você também merece, Mourão”, gargalhou, sendo rebatido pelo general, que riu e fez um gesto negativo com o dedo indicador. A fala do presidente foi logo depois de o general Hamilton Mourão (PRTB) ter afirmado a jornalistas, ao chegar ao Planalto, que vai se candidatar ao Senado Federal.

Índices eleitorais?

Que nada, mas vai doer é no bolso, não nas urnas. O fato é que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, previu que o pico de inflação deve ser atingido em abril e maio. Ele, porém, deixou uma porta aberta. E faz uma previsão otimista, torcendo por uma posterior queda um pouco mais rápida. “A gente tinha a percepção de que ia ver o pico de inflação perto de dezembro, janeiro. Aí vimos uma quebra de safra, que não é pouco relevante, e a gente estava vendo o petróleo indo para US$ 60 e agora vem o preço do barril voltando para cima de US$ 90”.

União mineira

“O ministro Antonio Augusto Anastasia e o senador Alexandre Silveira representam a força de Minas Gerais no TCU e no Congresso. Nosso estado precisa estar cada vez mais unido, mais forte, crescendo e dando exemplo para outros estados, como sempre fez”, ressaltou o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Gilson Soares Lemes, que recebeu a visita do novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Anastasia declarou estar “à disposição do serviço público e minha função é estar com olhar especial aos assuntos de interesse de Minas Gerais”.

PINGA FOGO

  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite a queixa-crime apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) contra o presidente Bolsonaro por difamação. Quem diz é o vice-procurador-geral, Humberto Jacques.
  • “Não há elementos suficientes que comprovem crime de difamação. Ao contrário do noticiado, tem-se que a conduta não se amolda ao delito de difamação, de modo que o não recebimento da ação penal, com o seu arquivamento, é o que a medida se impõe”. Ainda de Jacques, o vice.
  • O ex-comentarista da Jovem Pan News Adrilles Jorge, que esta semana protagonizou a terrível cena de fazer um gesto interpretado como saudação nazista ao final do jornal da emissora, disse que avalia se filiar ao PTB para concorrer a uma vaga de deputado federal.
  • De acordo com a reportagem, Adrilles já teria iniciado diálogo com o presidente do diretório do PTB de São Paulo, Otávio Fakhoury. Detonado nas redes sociais, Adrilles Jorge, óbvio, foi demitido da Jovem Pan.
  • Se tem até nazismo na notícia, o jeito é encerrar bem rapidinho. Nazismo? Me poupe. FIM!
 
 

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