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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

O Velho Chico feliz com rios bem cheios com as chuvas acima da média

Daí o fato de as contas de luz vão continuar mantidas mais caras. Vai doer é no bolso. E provavelmente vai continuar assim nos próximos anos.


28/12/2021 04:00 - atualizado 28/12/2021 07:16

Chuva
Reservatórios das hidrelétricas elevam volume de água com maior precipitações neste fim de ano, principalmente no Nordeste (foto: Eugênio Pacelli/Cemig - 05/12/06)

A última semana do ano sinaliza para uma melhoria nos níveis dos reservatórios de usinas hidrelétricas de todo o país, é o que aponta o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). De acordo com boletim mensal do órgão, no período de 25 a 31 de dezembro, o volume de água estará maior em todos os quatro subsistemas..

São eles: Norte, Sul, Sudeste, Centro–Oeste e Nordeste, onde deve ser registrado o maior volume, com os reservatórios em, pelo menos, 50% da sua capacidade. Foi diante das chuvas que foram acima da média na Bacia do Rio São Francisco. O conhecido e velho Chico.

Antes de continuar, vale o registro que o Rio São Francisco é o maior rio totalmente brasileiro e de extrema importância para a Região Nordeste do país. Afinal, ele faz a ligação nas regiões Nordeste e Sudeste do país. O rio passa por cinco estados e 521 municípios.

Tem mais, mas o mais importante é que a sua nascente histórica na Serra da Canastra, fica no município de São Roque de Minas. Daí o nome que muita gente gosta bastante de comer. É de lá a origem do queijo Canastra. Que tem até museu em sua homenagem.

Melhor voltar o que interessa de fato. “Há previsão de precipitação acima da média semanal para as bacias dos rios Madeira, Tocantins, São Francisco e Parnaíba. As demais bacias de interesse do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentam previsão de precipitação abaixo da média semanal”. É ainda registro do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Antes de mudar de assunto, vale alertar quem paga a conta. Além dos custos deixados pela pandemia da COVID–19 e pela crise energética, há fatores adicionais de pressão sobre a tarifa de luz.
O nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas continua baixo, mesmo com a necessidade de acionar as termelétricas. Daí o fato de as contas de luz vão continuar mantidas mais caras. Vai doer é no bolso. E provavelmente vai continuar assim nos próximos anos.

Antes de terminar, não dá para deixar de registrar o que acontece na Bahia. Subiu para 470 mil o número de pessoas afetadas pelas fortes chuvas. Em todo o estado, já são 31.405 desabrigados e 31.391 desalojados, de acordo com dados enviados pelas prefeituras.

“Eu não lembro de tragédia tão grande”, quem disse sabe bem do que está acontecendo. Afinal, trata–se de nada menos que o governador baiano Rui Costa (PT). Foi depois de visitar os municípios neste fim de semana. E lá subiu para 20 o número de pessoas mortas por causa das tempestades que atingiram o Sudoeste, Sul e extremo Sul da Bahia.

Heleno
(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABR 4/11/18)

Não resistiu


O governo do ainda presidente da República Federativa do Brasil (RFB), Jair Messias Bolsonaro (PV), recuou e decidiu suspender sete atos que autorizavam a mineração de ouro em São Gabriel da Cachoeira (AM), que fica em uma das regiões mais preservadas da Amazônia. A decisão já até havia sido publicada no “Diário Oficial da União” (DOU), ontem, isso mesmo, em plena segunda–feira e tinha sido assinada também pelo ministro–chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno (foto).

Tinha motivo

O Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas chegou a abrir um procedimento de apuração para analisar as autorizações assinadas pelo ministro. A região de São Gabriel das Cachoeiras é uma das últimas em estado pleno de conservação, onde vivem 23 etnias indígenas. O recuo foi depois de manifestações contrárias da Agência Nacional de Mineração (ANM), Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Uma verdadeira coleção de pedidos de apuração sobre o ataque à Amazônia.

Sem descanso

Sabe aquele feriadão no ano que vem com que você sonhava? Esqueça! Ou melhor, será mais difícil encontrar. Só tem quem anda precisando aumentar as vendas. É isso mesmo, o fato é que o comércio varejista brasileiro deve ter, em 2022, um menor prejuízo causado por feriados nacionais. A pesquisa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ano que vem, dos nove feriados nacionais, dois vão cair em domingos: Dia do Trabalhador, que é 1º de maio e lá quase no fim do ano, no Natal, ou seja, 25 de dezembro.

Bateu as asas

O avião pousou às 13h50min desta segunda–feira (ontem). Do Aeroporto Ministro Victor Konder, Bolsonaro pegou um helicóptero até São Francisco do Sul, que fica em Santa Catarina. Ele está acompanhado da primeira–dama, Michelle Bolsonaro. O presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PV), deve ficar em Santa Catarina até a próxima semana. Pelo menos, é a previsão. Tanto que ele pretende passar o réveillon no estado. Não há agenda oficial. “Vim tirar uma folga” avisou o mandatário do país.


PINGA FOGO

“Gravei hoje para o fim de ano uma mensagem. Então já convoco o pessoal da esquerda a fazer um super–panelaço para comemorar três anos sem corrupção”, disse a jornalistas, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PV) em Santa Catarina.

Primeira
(foto: Julio Nascimento/PR/PR 17/4/20)
Foi ontem a declaração. Mas ele fez questão de repetir, já que o alvo do presidente fazia referência ao panelaço realizado pela oposição durante o pronunciamento do Dia de Natal feito por ele e pela primeira–dama, Michelle Bolsonaro.

Em tempo, sobre a nota Sem descanso: a projeção é que as perdas no comércio com feriados sejam 22% menores em 2022, em comparação a 2021, isso mesmo do ano passado, com pandemia da COVID–19 e tudo mais.

Quem faz a previsão é Fábio Bentes, o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), responsável pelo levantamento da CNC.

E ele fez questão de explicar que custo é esse, pois somos nós que pagamos a conta: “se houver uma compensação pelo trabalho no feriado, na semana subsequente, o comércio é obrigado a pagar hora trabalhada em dobro”.

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