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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Sem agenda oficial, Bolsonaro cumpre isolamento e dá entrevista

Presidente não tomou vacina contra a COVID e diz que a primeira-dama Michelle foi imunizada nos Estados Unidos


25/09/2021 04:00 - atualizado 25/09/2021 07:38

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro (foto: Evaristo Sá/AFP)
Veja bem se tem cabimento. ''Se não for crime eleitoral, eu respondo: pretendo disputar. A chance de um golpe é zero.'' Começou assim o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, que nem partido ainda tem. Foi em entrevista presencial, quinta-feira, no Palácio da Alvorada, e durou cerca de duas horas.

Apesar do contato com a equipe de reportagem da revista Veja, Bolsonaro cumpre isolamento sanitário de 14 dias depois de ter comparecido à abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) junto com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que também testou positivo para a COVID-19. Nada saudável, não é mesmo?

Já ontem, o presidente, em sua agenda oficial, nada trazia. O registro era ''sem compromissos oficiais''. A revista, no entanto, mostrou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, se vacinou nesta semana nos Estados Unidos da América (EUA).

A reação veio com rapidez: ''Absurdo e desprezo''. A referência vem dos defensores do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Faz sentido. O Brasil faz com muito zelo e eficaz a vacinação. Serve até de exemplo para outros países.

A propósito, a edição de setembro do boletim da pandemia da COVID-19, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com dados atualizados até agosto deste ano, ressalta que houve queda de 2 pontos percentuais na ocupação de leitos de UTI para atendimento à COVID-19. Ela passou de 61% em julho para 59% em agosto.

Já para os leitos comuns o aumento foi de 6 pontos percentuais (de 51% para 57%). Ainda de acordo com a ANS, a proporção de leitos destinados exclusivamente para atendimento à COVID-19 dos hospitais da amostra alcançou 18%, depois de ter atingido os índices mais altos desde o início desse monitoramento entre os meses de março e abril deste ano de 2021, que tinham atingido 49%.

 “Sabemos que as vacinas foram feitas mais rápidas do que o padrão. Tomei a 1ª dose da Pfizer e contraí COVID. Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento contra o passaporte sanitário. Estudos sobre efeitos colaterais e eficácia estão ocorrendo agora.”

E teve mais da publicação: em um print que acompanhou a publicação, o filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro, afirmou que está se sentindo bem e fez questão de deixar claro ter iniciado o tratamento imediatamente.

Só que tem um porém. Ele não deixou claro e evidente quais foram as substâncias que utilizou. É o suficiente por hoje.

Primeiro, a aula

Os Correios entregam os livros didáticos às escolas públicas, distribuem as provas do Enem, transportam as urnas eletrônicas das eleições, levam remédios e vacinas a todos os cantos do país, atuam como correspondentes bancários. Tudo isso acabaria sendo afetado. Mesmo os serviços postais passariam por mudanças negativas. O valor que o cidadão desembolsa para enviar uma carta ou um pacote seguramente ficará mais alto. Quem diz é o senador Paulo Paim (PT-RS).

Dez a zero

''Primeiro, ela está de parabéns por ter se vacinado. A vacina salva. Fez a coisa correta. Isso é nota 10.'' Quem diz é o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, o senador Omar Aziz (PSD-AM). Só que teve o outro lado. ''Nota zero, porque a vacina que é aplicada nos Estados Unidos é a mesma que é aplicada aqui no Brasil. Então, ela poderia aqui ter se vacinado, mostrado aos brasileiros ela se vacinando, para dar um bom exemplo aos brasileiros, e aí sim veríamos o patriotismo de verdade, não patriotismo da boca pra fora”, ainda de Omar Aziz.

Agora o erro

O senador petista Paulo Paim faz questão de ressaltar que é muito estranho o fato de o governo não ter divulgado o valor que espera arrecadar com a venda dos Correios e muito menos o destino que pretende dar ao dinheiro: ''O governo está de olho no processo eleitoral do ano que vem. Tudo que arrecadar vai ser investido em algum programa eleitoreiro. Isso é lamentável. Não se pode liquidar um patrimônio do povo brasileiro a troco de nada''. Poucas agências dos Correios, em torno de 300, dão lucro, alerta o parlamentar gaúcho.

Avant-première

Jovens de todo o mundo voltaram às ruas, ontem, para exigir ações urgentes para evitar uma mudança climática desastrosa, no maior protesto do movimento global desde o início da pandemia da COVID-19. O ato acontece cinco semanas antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), que almeja obter ações climáticas mais ambiciosas dos líderes mundiais para reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta. ''Queremos o trabalho, não só as promessas'', ressaltavam os participantes do evento.

Férias-prêmio

O governo de Minas informou que começar a quitar nesta segunda-feira as férias-prêmio dos servidores. O primeiro pagamento, de cerca de R$ 210 milhões, será em parcela única a 12.837 servidores, aproximadamente 50% dos que têm valores a receber referentes às aposentadorias publicadas com data de vigência até fevereiro de 2016. O critério para o pagamento é a ordem cronológica de vigência das aposentadorias. No total, serão R$ 701 milhões do passivo apurado até a folha de julho de 2021 para o pagamento do benefício a cerca de 25 mil servidores. O contracheque com os nomes dos servidores beneficiados pode ser consultado no Portal do Servidor (https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/).

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota Avant-première: ''Todos estão falando em fazer promessas, mas ninguém mantém as promessas. Queremos mais ação'', cobrou Farzana Faruk Jhumu, uma ativista do clima de 22 anos, de Daca, em Bangladesh.

Mudando de assunto, chama que a polícia vem aí. Ihh! Precisa não, ela já veio. A Polícia Federal afirmou à Justiça Federal ter reunido elementos que indicam ter havido pressão de integrantes do Ministério da Saúde durante a gestão do deputado Ricardo Barros (PP-PR).

É mais um episódio envolvendo o parlamentar bolsonarista. No meio do caminho, quase R$ 20 milhões à empresa Global Saúde pela compra de remédios para doenças raras que nunca foram entregues. Barros é o líder do governo de Bolsonaro.

A sessão do plenário da Câmara dos Deputados de ontem foi aberta e encerrada em seguida, sem votações, por falta de acordo entre os partidos. Foi lida a convocação do Congresso Nacional para a próxima segunda-feira.

Melhor então aproveitar a deixa e seguir o exemplo. Basta por hoje. Sendo assim, o jeito é decretar o já tradicional sem maiores delongas. FIM!
 

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