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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro faz ironia com cargo de vice de Mourão, ao compará-lo com cunhado

Presidente afirma que não pode mandar seu companheiro de chapa embora em entrevista a uma rádio da Paraíba


27/07/2021 04:00 - atualizado 27/07/2021 07:03

''Mourão tem independência muito grande, por vezes atrapalha um pouco a gente'', disse Bolsonaro(foto: EVARISTO SÁ/AFP)
''Mourão tem independência muito grande, por vezes atrapalha um pouco a gente'', disse Bolsonaro (foto: EVARISTO SÁ/AFP)
“O Mourão faz o teu trabalho. Ele tem uma independência muito grande, por vezes atrapalha um pouco a gente, mas o vice é igual cunhado: você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado”. Até pelo estilo desta pequena fala dá para saber bem rapidinho de que se trata do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. O capitão continua não perdendo a oportunidade de atacar o seu vice-presidente.

Para deixar claro, tem mais: “Você não pode mandar o cunhado ir embora. Então, estamos com o Mourão sem grandes problemas, mas o cargo dele é muito importante para agregar. Dele, não, o cargo de vice é muito importante para agregar simpatias”. Ele deu a declaração lá para a Paraíba, em entrevista à Rádio Arapuã. Pelo jeito, não foi um bom dia para o presidente Bolsonaro.

A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, de plantão no período de recesso judiciário, despachou os processos que contestam a verba destinada ao Fundo Partidário Eleitoral e deu dez dias para a Mesa Diretora do Congresso Nacional e as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado prestarem esclarecimentos.

O que interessa de fato: tratam-se de dois mandados de segurança ajuizados por parlamentares de vários partidos que financiará a campanha eleitoral de 2022. É o tal fundo que passou de R$ 1,7 bilhão para R$ 5,7 bilhões.

O pedido partiu do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e dos deputados Tiago Mitraud (Novo-MG), Vinícius Poit (Novo-SP), Felipe Rigoni (PSB-ES), Daniel Coelho (Cidadania-PE), Adriana Ventura (Novo-SP) e Tábata Amaral (PDT-SP).

O relator dos mandados é o ministro Kassio Nunes Marques. Desta vez, Bolsonaro pode ter gostado, já que a indicação foi feita por ele. Para lembrar, Kassio tomou posse na mais alta corte de Justiça do país aos 48 anos, cinco meses e 17 dias. Daí o fato de ele ser o quinto a assumir o cargo com a idade mais baixa entre os ministros da atual composição.

Já que estamos na praia jurídica, a cúpula da comissão parlamentar de inquérito, a já conhecida CPI da COVID, definiu, em reunião virtual no domingo, isso mesmo, no domingão, um calendário prévio para o retorno dos trabalhos em agosto, logo depois do recesso parlamentar.

A volta será na terça-feira que vem. É quando será ouvido o reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários e que já declarou que “foi usado” na compra de vacinas que teria sido autorizado pelo governo Bolsonaroa negociar 400 milhões de doses da AstraZeneca.

Placa de AI-5

“Se alguém comete um ato antidemocrático, é contra o governo federal, não é contra um do Supremo. Eu não estou reclamando, entendo como liberdade de opinião. Você quer levantar um cartaz na rua aí pedindo pena de morte, faça o que você bem entender, isso é liberdade de expressão. O cara levanta uma placa AI-5. Aí é na Constituição anterior, não existe mais”. A declaração é do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que afirmou, ontem, que atos antidemocráticos não devem ser alvos de inquéritos por se tratarem de livre manifestação do pensamento.

A neta do ministro de Hitler

O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com a deputada alemã Beatrix von Storch, no Palácio do Planalto. Neta de um ministro de Adolf Hitler, ela integra o partido Alternativa para a Alemanha, sigla neonazista alemã de ultradireita. É dela a declaração: “Um encontro impressionante no Brasil: gostaria de agradecer ao presidente brasileiro a amistosa recepção e estou impressionada com sua clara compreensão dos problemas da Europa e dos desafios políticos de nosso tempo”.

Porta aberta

“A intolerância em relação ao sistema de votação atual parece ser mais um sentimento do que uma real necessidade técnico-científica, principalmente porque não há relato de nenhuma fraude que tenha comprovadamente ocorrido nas últimas eleições”. Quem deixa claro, com toda razão, é o presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, Henrique Neves da Silva, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E finaliza: “Acoplar uma impressora significa abrir uma porta a mais na urna, o que reduz a segurança, porque qualquer porta permite a saída e a entrada de dados”.

Todos os dias

Ele sobe no palanque. O @jdoriajr ressalta que o @Ministério da Saúde tem 16 milhões de vacinas paradas em estoque e centenas de brasileiros morrendo diariamente por falta de vacinas. É uma vergonha e do senso de urgência. Claro que ele culpou a “falta de gestão” do Ministério da Saúde diante dos novos atrasos da entrega de vacinas contra a COVID-19. Os ataques de João Doria (PSDB) foram feitos depois de mais um atraso no calendário de vacinação dos ansiosos brasileiros. O motivo, como não poderia deixar de ser, é óbvio: o governo federal não libera as vacinas.

Ficou para hoje

O encontro do presidente Jair Bolsonaro com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), previsto para ontem, para discutir a nomeação dele para a Casa Civil, foi adiado para hoje. A assessoria do parlamentar informou que o voo que partiria do México foi transferido para a noite de ontem. Bolsonaro quer Ciro, que é um dos líderes do Centrão, no ministério mais importante do seu governo para ampliar sua base e melhorar a articulação com o Congresso. O general Luiz Eduardo Ramos deixará a Casa Civil para assumir a Secretaria-Geral da Presidência.

PINGA FOGO


    • BeatrizVon Storch é vice-líder do Partido Alternativa para a Alemanha, que teve boa votação nas últimas eleições, pregando a expulsão de imigrantes. Em conferência este ano, estiveram mais de 500 delegados. E, óbvio, o partido desrespeitou as medidas de combate à pandemia da COVID-19.

    • Em tempo, sobre a nota Todos os dias: o governador João Doria (PSDB) fez questão de ressaltar que enquanto o Ministério da Saúde tem 16 milhões de vacinas paradas em estoque, centenas de brasileiros morrem diariamente por falta de imunização.

    • Sob o comando de Arthur Lira (PP-AL), a Câmara dos Deputados aprovou 102 requerimentos de urgência no primeiro semestre. O regime de urgência agiliza a análise de projetos importantes e evita maiores debates, indo direto para o plenário. Um que gerou polêmica foi o que fragilizou a lei de improbidade administrativa.

    • Já de noitinha, o Ministério da Saúde informou que vai distribuir mais 10,2 milhões de vacinas contra a COVID-19 aos estados. De acordo com a pasta, serão distribuídas 4,8 milhões de doses da AstraZeneca, 3,3 milhões da CoronaVac e 2,1 milhões da Pfizer. Sendo assim, nada mais é necessário relatar. Fim!


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