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Estado de Minas Em dia com a política

Um ato isolado e o ministro Onyx Lorenzoni ficou irritado em Minas

E o PSDB-BH teve que recorrer ontem e chamar a PM, para permitir que Luísa Barreto mantivesse uma gravação de entrevista na área externa do museu


29/09/2020 04:00 - atualizado 29/09/2020 07:55

O ministro da Cidadania esteve com o governador Romeu Zema e se estressou com pergunta sobre acusão do ex-ministro Henrique Mandetta (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O ministro da Cidadania esteve com o governador Romeu Zema e se estressou com pergunta sobre acusão do ex-ministro Henrique Mandetta (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


“Até o final da tarde, a gente publica uma portaria que estabelece o pagamento a partir de quarta-feira de mais 30 milhões de pessoas. Já devemos ter publicado no extra de hoje o anexo com calendário de pagamentos. Estamos nos detalhes finais. A partir de quarta-feira a Caixa começa a pagar as pessoas que não estão no Bolsa-Família”.

Quem anunciou, em Belo Horizonte, já que tudo na política nacional passa quase sempre por Minas Gerais, foi o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM–RS). Ele esteve em Belo Horizonte reunido com o governador Romeu Zema (Novo).

Já quando foi perguntado a acusação feita pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de ter feito gravações de deputados durante reunião, Onyx se irritou. “Eu tenho mais o que fazer do que preocupar com fofoca de ex-ministro”.

A irritação, pelo jeito, nenhuma relação tinha com Mandetta. Pelo jeito, é a multa. “Até que a decisão se torne imutável, compete ao próprio STF apreciar demais fatos posteriores que interfiram no deslinde da controvérsia, sejam estes a ocorrência de causas de extinção da punibilidade ou a adoção de medidas processuais de urgência”.

Quem diz é o procurador-geral da República Augusto Aras, em recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir à Corte que avalie o acordo fechado pelo ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni. Só que tem uma pendenga que envolve o ministro Marco Aurélio Mello, que não validou o acordo. O fato é que a novela continua.

Então ficamos assim, melhor mudar de assunto. Só que não tem jeito, já que a política mineira propriamente dita também anda quente. O PSDB-BH teve que recorrer ontem e chamar um advogado para solicitar a presença da Polícia Militar (PM).

Tudo isso para permitir que Luísa Barreto mantivesse uma gravação de entrevista televisiva na área externa do Museu Abílio Barreto. Apesar de considerar o ato como isolado, o presidente municipal do PSDB da capital, Luigi Dangelo, considerou o episódio como característico do autoritarismo que permeia a relação da Prefeitura de Belo Horizonte com a população.

É, anda quente mesmo. E não é só na política, tanto aqui quando no cenário nacional. Belo Horizonte registrou recorde de calor este ano na tarde de ontem. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros marcaram, entre 13H e 14H, nada menos que 37,3º C.

Para se ter uma ideia, O Instituto Estadual de Florestas (IEF) adiou a reabertura do Parque Estadual de Ibitipoca. O motivo? Incêndio no local. O jeito então é repetir o gesto de tomar logo, logo, um bom copo de água bem gelada para refrescar.

(foto: Valter Campanato/ABR 26/12/16)
(foto: Valter Campanato/ABR 26/12/16)


Será possível?


“O ministro Paulo Guedes dá a posição da economia, os ministros Ramos e Braga Netto formam a posição do governo, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) valida, e os líderes são consultados. Depois de todas essas etapas, nesse momento, teremos a apresentação do Renda Cidadã”. O fato é que os líderes partidários não chegaram a um acordo sobre o texto da reforma tributária. Daí o fato de o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, avisar que está em uma busca capaz de encontrar o “texto possível”. A falta de aviso antes na coluna agora é fato. Tanto que o líder Ricardo Barros (foto) resume, pelo menos até agora, que não há consenso sobre o tema.

Pode ser


Melhor trazer aquele que é o futuro relator-geral do Orçamento de 2021 e também relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo. Trata-se do senador Marcio Bittar (MDB-AC): “o governo conseguiu chegar a um consenso sobre as fontes de financiamento do Renda Cidadã, novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”. informou o senador Bittar (MDB-AC) durante pronunciamento, ontem, em frente ao Palácio da Alvorada. De onde vem o dinheiro? Não sei se pode, mas ele informa que “o Brasil tem R$ 55 bilhões para pagar de precatório e vamos usar o limite de 2% da Receita Corrente Líquida”.

Vai tomar uma?


“Ao contrário de ações efetivas para reciclar esse material, o Brasil está diante de um incremento de mais de 100% na produção desse produto, especialmente no caso das bebidas alcoólicas. A única saída, portanto, é a reciclagem e a reutilização.” Melhor então: chama que a polícia vem aí. Isso mesmo, a declaração é do deputado federal Delegado Marcelo Freitas (PSL–MG). Acrescentou ainda que: “essas garrafas, na maioria das vezes, vão para aterros sanitários, dificultando o processo de decomposição de matérias orgânicas depositadas”. E pode doer no bolso: o descumprimento das medidas sujeita os estabelecimentos à multa de R$ 3 mil, aplicada em dobro de for reincidente.

Expertise vale?


Entre os candidatos, seis estão em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa (ALMG): Bruno Engler (PRTB), Delegada Sheila (PSL), Delegado Heli Grilo (PSL), Leninha (PT), Professor Irineu (PSL) e Professor Wendel Mesquita (Solidariedade). Já Douglas Melo (MDB) está em seu segundo mandato na ALMG. E tem gente mais experiente: a deputada Marília Campos (PT) e o deputado João Vítor Xavier (Cidadania) exercem seu terceiro mandato. Nem todos, no entanto, poderão ser eleitos, uma vez que alguns disputam o mesmo cargo em BH e Contagem. Os demais são candidatos em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba e Sete Lagoas.

Por fim…


Tem o esquema das rachadinhas na família presidencial. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi denunciado ontem pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Inclua ainda o seu ex-assessor de confiança Fabrício Queiroz. Os crimes citados na denúncia foram de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Queiroz foi preso em junho deste ano, mas está em prisão domiciliar após um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Já sobre Flávio, o processo continua parado. Está há perto de mais oito meses no Conselho de Ética do Senado Federal (SF).


PingaFogo


Em tempo, vai tomar uma? Chama então o Delegado Freitas que a polícia vem aí para destacar ainda o exemplo chique da Dinamarca que já impôs barreiras para a produção de embalagens não retornáveis para bebidas alcoólicas há mais de uma década.

Para deixar claro, sobre a expertise: um expert é um perito, uma pessoa versada no conhecimento de determinada coisa. É a característica de quem conhece muito um assunto. Será que funciona com os deputados na disputa em BH?

E tem a bancada ruralista, que nunca desiste. Desta vez, o alvo teve como objetivo extinguir as regras de proteção a áreas de preservação ambiental de vegetação nativa, como restingas e manguezais.


Extinção em áreas protegidas? Melhor esperar, com a maior atenção, pelo que fará o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (foto). Ecologicamente falando, será que ele vai se render aos anseios dos ruralistas, que costumam pressionar com força?

A resposta deve vir rápido, para um lado ou outro, tucanando, né? A pressão será grande. Meio ambiente no atual governo não costuma ser uma prioridade. Sendo assim, à espera de novos capítulos… Fim!


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