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Estado de Minas Mercado S/A

Apesar de mudanças, mulheres ganham (muito) menos do que homens

De acordo com dados do IBGE, as profissionais recebem no país o equivalente a 77,7% do salário dos homens


05/03/2021 04:00 - atualizado 05/03/2021 07:23

Empresas buscam eliminar discrepâncias e contratação para cargos de liderança cresceu 20% no ano passado (foto: Valery Hache/AFP)
Empresas buscam eliminar discrepâncias e contratação para cargos de liderança cresceu 20% no ano passado (foto: Valery Hache/AFP)

A inclusão feminina no mercado de trabalho, um fenômeno que se intensificou nos últimos anos, não tem sido suficiente para equiparar a renda entre mulheres e homens no Brasil. De acordo com dados do IBGE, as profissionais recebem no país o equivalente a 77,7% do salário dos homens.

Nos cargos de liderança, a defasagem é de 61,9%. O curioso é que as empresas – pelo menos aquelas comprometidas com essa questão – vêm promovendo uma série de iniciativas para eliminar as discrepâncias salariais associadas ao gênero.

Ao que parece, porém, as ações não têm sido suficientes. De todo modo, há avanços inquestionáveis. Uma pesquisa feita pela consultoria PageGroup constatou que a contratação de mulheres (foto) em cargos de liderança cresceu 20% no mercado brasileiro em 2020.

O mesmo estudo indicou as áreas que mais resistem à presença feminina: agronegócio, indústrias de base e de bens de capital. Está mais do que na hora de companhias desses ramos de atividade começarem a mudar a realidade.

Indústria supera níveis pré-pandemia

Em meio ao caos provocado pela crise política e o avanço da pandemia, enfim uma boa notícia: o faturamento da indústria (foto) aumentou 8,7% em janeiro de 2021 na comparação com o mesmo mês do ano passado. Além disso, todos os índices (massa salarial, horas trabalhadas, entre outros) avançaram em relação a janeiro de 2020. O interessante é que o desempenho supera os níveis pré-COVID-19. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor cresce de maneira ininterrupta desde maio de 2020.

Os bons exemplos na bioeconomia

Um dos maiores especialistas brasileiros em mudanças climáticas, o cientista Carlos Nobre elogiou iniciativas do setor privado para desenvolver o que chama de Amazônia 4.0, a inovação alicerçada na bioeconomia. “Temos visto boas notícias do setor privado”, disse o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP, durante painel na XP Expert ESG 2021. Nobre mencionou como exemplos o Conselho da Amazônia, criado pelos bancos Itaú, Bradesco e Santander, além do Fundo JBS pela Amazônia.

Crimes digitais disparam na pandemia

O novo relatório da Check Point Research, o mais completo sobre cibersegurança no mundo, mostrou que os crimes digitais cresceram de forma explosiva durante a pandemia. As redes domésticas ficaram expostas durante o home office, e os criminosos entraram em ação. Segundo o estudo, 87% das empresas sofreram ao menos uma tentativa de invasão de seus sistemas em 2020 – jamais houve um volume de ataques tão expressivo. O problema é tão sério que pode provocar estragos no PIB mundial.

R$ 24 bilhões

Foi o resgate líquido (a diferença em retiradas e depósitos) da caderneta de poupança nos dois primeiros meses do ano, segundo o Banco Central. Trata-se do pior desempenho desde 1995, no início da série histórica


''A única saída é vacina, vacina e vacina''

Marcelo Silva, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), em entrevista para o site NeoFeed



Rapidinhas

Uma manobra que garantia a suspensão do recolhimento de tributos no mercado de combustíveis foi por água abaixo nesta semana. A Receita Federal conseguiu importante vitória no Tribunal Federal da 1ª Região após recorrer de decisão que isentava a distribuidora Petrozil de recolher PIS/Cofins na importação de diesel e gasolina.

A Petrozil, que opera em Goiás, estava livre da obrigatoriedade do recolhimento de tributos graças a uma liminar concedida em setembro do ano passado – a companhia alegava dificuldades em virtude da pandemia de COVID-19. Só no primeiro mês, deixou de recolher R$ 40 milhões. Até agora, o passivo chegou a R$ 321 milhões.

A decisão do TFR abre precedente para que situações semelhantes ganhem a devida atenção. A mais longeva delas envolve a Atem, distribuidora com forte atuação no Norte do país. Nos últimos quatro anos, também via liminar, ela deixou de recolher cerca de R$ 1 bilhão em PIS/Cofins na importação de diesel e gasolina para a Zona Franca de Manaus.

A italiana Generali, uma das maiores companhias de seguro da Europa, lançou um plano de 3,5 bilhões de euros para apoiar a recuperação do Velho Continente. A ideia é destinar os investimentos para pequenas e médias empresas que tenham bons projetos nas áreas de infraestrutura, educação e saúde. 

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