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Estado de Minas MERCADO S/A

Indústria automotiva: a assustadora debandada das montadoras do país

Por mais que as autoridades finjam que o problema não é com elas, a debanda da escancara que a agenda econômica não vai pelo caminho certo


12/01/2021 04:00 - atualizado 12/01/2021 07:53

(foto: PIXABAY)
(foto: PIXABAY)

É bastante simbólica a saída definitiva de várias montadoras do país. Ontem, a americana Ford anunciou que as fábricas de Camaçari (BA), que produzia os modelos Ka e EcoSport, Taubaté (SP), especializada em motores e transmissões, e Horizonte (CE), onde era produzido o utilitário 4x4 T4, da Troller, serão fechadas imediatamente.

Segundo a empresa, os consumidores da América do Sul serão atendidos pelas operações da Argentina e Uruguai, que permanecerão ilesas.

Não se trata de um caso único. Em dezembro, a Mercedes-Benz encerrou as atividades de sua única fábrica de carros no país e o mercado dá como certo que a Audi fará o mesmo em breve.

Por mais que as autoridades finjam que o problema não é com elas, a debandada escancara que a agenda econômica não vai pelo caminho certo.

A urgente reforma tributária não sai do papel e não há um plano nacional de recuperação. A Ford vai ceifar 5 mil empregos e eles farão muita falta no frágil mercado de trabalho brasileiro.

Indústria automotiva 2: Ford investe US$ 580 mi na Argentina

A decisão da Ford de deixar o Brasil contém uma ironia: a empresa priorizou a Argentina entre suas operações na América do Sul – sim, a Argentina, que integrantes do atual governo tratam como piada. A depender do modelo, o custo de produção no país vizinho pode ser 10% inferior ao dos brasileiros, especialmente no quesito mão de obra. Enquanto o mercado nacional é desprezado, a Ford anunciou em dezembro que investirá US$ 580 milhões para produzir a nova geração da Ranger na Argentina.

No varejo, a vez dos mais fortes

Nas grandes crises, só os mais fortes sobrevivem. Poucas vezes essa lógica foi tão verdadeira para o varejo brasileiro quanto agora. Em 2005, as cinco maiores empresas do setor varejista concentravam 22% das vendas no país. Atualmente, o índice está em torno de 30% – e crescendo. Segundo Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da consultoria Gouvêa Ecosystem, a tendência é observada em diversos países e ganhou intensidade na pandemia do coronavírus.

Home office avança no setor financeiro

O home office parece ser um caminho sem volta no setor financeiro. Maior corretora de valores do Brasil, a XP pretende contratar 1,1 mil pessoas em 2021. O interessante é que, com o trabalho remoto, os candidatos podem vir de qualquer parte do mundo. Recentemente, o aplicativo de pagamentos PicPay anunciou a abertura de 75 vagas – todas para jornadas a distância. Segundo especialistas, os setores marcados pela alta tecnologia são mais abertos à labuta não presencial

RAPIDINHAS


  • O banco Wells Fargo, o terceiro maior dos Estados Unidos, fechará suas operações no Brasil em março. Executivos da instituição já foram informados sobre o fim das atividades. Fundado em 1852, o Wells Fargo envolveu-se em um escândalo em 2017, quando investigações revelaram que funcionários fraudaram informações de clientes corporativos.

  • A Nike manterá em 2021 a liderança no ranking dos maiores patrocinadores esportivos do mundo. Segundo o estudo GlobalData Sports Intelligence Center, realizado pela consultoria KMPG, a empresa americana desembolsará US$ 1,6 bilhão neste ano. A segunda colocada na lista, a alemã Adidas, investirá US$ 1,3 bilhão.

  • Os japoneses continuam receosos com a Olimpíada de Tóquio. Uma pesquisa feita pela agência de notícias Kyoto News constatou que 35% da população é a favor do cancelamento definitivo do evento, enquanto 45% defendem um novo adiamento. Portanto, 80% dos japoneses não querem que os Jogos sejam disputados em 2021.

  • Boa parte dos brasileiros não têm o hábito de mudar senhas bancárias ou de redes sociais, o que abre caminho para fraudes. Segundo pesquisa da OLX, plataforma de compra e venda on-line, 57% dos entrevistados jamais trocam ou raramente alteram as senhas para acessar bancos, enquanto 45% mantêm seus códigos de acesso às redes sociais.

1919

foi o ano de chegada da Ford ao Brasil. Primeira montadora estrangeira a se instalar no país, a empresa começou produzindo o icônico Modelo T

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