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Ações que mais subiram nos 100 primeiros dias de Bolsonaro

Entre os papéis negociados com volume médio diário de pelo menos R$ 1 milhão, CSN e PetroRio lideram o ranking da consultoria Economática


postado em 11/04/2019 11:52 / atualizado em 11/04/2019 12:34

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

As ações de empresas ligadas à exploração de commodities são os principais destaques da bolsa brasileira nos 100 primeiros dias do governo Bolsonaro. Entre os papéis negociados com volume médio diário de pelo menos R$ 1 milhão, CSN (foto) e PetroRio lideram o ranking da consultoria Economática. Enquanto a siderúrgica viu seu valor de mercado subir 89,14%, entre o primeiro pregão do ano, em 2 de janeiro, e o fechamento de ontem, as ações da petroleira avançaram 81,55%. Analista da corretora Necton, Álvaro Frasson destaca que as empresas se beneficiaram do aumento nos preços internacionais do minério de ferro e do petróleo. Ainda entre as commodities, a petroleira QGEP Participações aparece na quinta colocação, com avanço de 61,07%, enquanto o frigorífico Minerva Foods está em nono lugar (49,30%). O setor financeiro também marca presença, com BTG Pactual (63,15%, em terceiro), Banco Pan (63,08%, quarto) e Banco Inter (48,96%, décimo). Completam o ranking JSL (59,94%, quinto), Totvs (54,12%, sétimo) e Sinqia (49,90%, oitavo).

 

...E as que mais caíram

 

No campo oposto, empresas do setor de construção foram as que mais perderam valor de mercado no início de 2019. Prejudicada pela timidez do mercado imobiliário, a Gafisa viu o preço de suas ações cair 55,03%, seguida pela construtora PDG Realty (queda de 42,34%). Já a Forja Taurus (-17,54%) sofreu após altas no ano passado, impulsionadas pela eleição de Bolsonaro. Os investidores acreditavam que a política flexível do governo em relação à posse de armas seria benéfica para a empresa.

 

Petróleo dará as cartas por  muitos anos

 

O aumento da demanda por energias limpas e o avanço da produção de carros elétricos colocam em xeque o futuro do petróleo, certo? Não é bem assim. Um estudo da Administração de Energia dos Estados Unidos concluiu que o petróleo continuará responsável por 35% da energia primária mundial nos próximos 50 anos. Não à toa, quatro petrolíferas estão entre as 10 empresas mais lucrativas do mundo. O ranking é liderado pela Aramco, petrolífera estatal saudita, que embolsou US$ 224 bilhões em 2018.

 

A vez dos fundos de ações

 

A busca por produtos financeiros de maior rentabilidade tem levado investidores a desbravar os fundos de ações. Dados da Anbima, associação que representa o setor de mercado de capitais, confirmam o fenômeno. No primeiro trimestre, a captação dos fundos de ações foi de R$ 11,9 bilhões, 20% acima do valor obtido no mesmo período do ano passado. Enquanto isso, os fundos ligados a renda fixa totalizaram R$ 1,1 bilhão nos três primeiros meses do ano, recuo de 72% ante o mesmo intervalo de 2018.

 

RAPIDINHAS 

 

» O Hospital de Amor (atual nome do Hospital de Câncer de Barretos) está mobilizando parceiros para contribuir com a instituição por meio do Imposto de Renda de Pessoa Física. O prazo para entrega da declaração se encerra no dia 30. Muita gente não sabe que, por intermédio do Fundo de Direitos da Criança e do Adolescente, é possível o contribuinte doar até 3% do imposto devido ao hospital.

 

» A agrícola americana Archer Daniels Midland (ADM), que faturou US$ 64,3 bilhões no ano passado, comprou a alemã Ziegler Group, fabricante europeia de sabores baseados em frutas naturais. O valor não foi revelado e a transação deve ser concluída no segundo trimestre. Com o negócio, a ADM se tornará líder global em ingredientes cítricos naturais.

 

» A americana Elanco, uma das maiores do mundo no setor de saúde animal, seguirá carreira solo. A empresa conclui o processo de independência da ex-controladora, a também farmacêutica americana Eli Lilly. O processo começou em setembro do ano passado, com a abertura de capital da Elanco na Bolsa de Nova York.

 

» Dona de um faturamento de US$ 3,1 bilhões em 2018, a Elanco é a quarta maior do segmento de saúde animal, atrás das americanas Zoetis e Merck e da alemã Boehringer Ingelheim. A ideia do grupo é investir em frentes de negócios além do mercado americano.

 

"Empreendedores devem ser teimosos, obstinados e incrivelmente egocêntricos. Para mim, esses defeitos são qualidades. Você precisa de tudo isso para começar uma empresa”

Doug Leone, gestor global do Sequoia Capital, um dos maiores fundos de venture capital do mundo, em palestra no evento Brazil at Silicon Valley, promovido por estudantes brasileiros da Universidade Stanford, em Palo Alto, nos Estados Unidos

 

R$ 70 milhões é o déficit anual da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), uma das mais importantes instituições sem fins lucrativos do país, com 830 mil atendimentos por ano. Parceira de empresas como Assaí, Bradesco, Casas Bahia, Drogasil, Nívea e Riachuelo, a AACD está em busca de novas fontes de receitas

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