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Estado de Minas COLUNA

Mundo financeiro e agronegócio em 'eloquente otimismo''

Previsão para crescimento do país vai a 5,3%, com bolsa a 1.300 pontos, produção do campo despontando e até contas públicas mostram recorde de arrecadação


09/06/2021 04:00 - atualizado 09/06/2021 07:02

Investidores protagonizaram frenético resultado na bolsa brasileira (foto: Miguel Schincariol - 29/10/18)
Investidores protagonizaram frenético resultado na bolsa brasileira (foto: Miguel Schincariol - 29/10/18)


Este país ciclotímico se movimenta em altos e baixos com fases de pessimismo e otimismo. O otimismo e o entusiasmo levaram ao milagre econômico dos anos 70, com crescimento médio de 11,2% do PIB por um período de quatro anos. Num ano, crescemos 14%! Despencamos nos anos Dilma, perdendo mais de 7% do PIB em dois anos e deixando mais de 12 milhões de desempregados. Agora, a despeito das restrições da pandemia, do pessimismo, do medo, o país se sentiu desafiado. E o otimismo furou a bolha da má notícia.
 
Num seminário de banco, o ex-secretário de economia, hoje economista-chefe do banco, Mansueto Almeida, apostou em crescimento do PIB de 5,3%. Foi além da previsão da Fundação Getulio Vargas, de 4,2%, e até superou instituição concorrente, que previu 5,2%. Nada mais eloquente que a bolsa de valores em torno de 130 mil pontos, depois de ter estado na casa dos 60 mil pontos quando sofreu com a pregação do pânico. É confiança no vigor das empresas, no futuro. Até o dólar encolheu.
 
No comércio exterior, acúmulo de superávits, mesmo com crescimento das importações, que indica atividade econômica se recuperando. O agro, que não parou nunca, desponta como a locomotiva do processo, agora com a indústria reaquecendo, como mostra a demanda de aço, a produção de caminhões, o salto em máquinas e equipamentos, a construção civil, o varejo e, consequência maior, a recuperação de empregos. Até as contas públicas mostram recordes de arrecadação federal, e a previsão do economista Mansueto é de fechar quatro anos com menor despesa primária que a recebida, e dívida pública não de 100% do PIB, como se temia, mas de menos de 85%.

Depois da reforma da Previdência, veio a pandemia, mas também o auxílio emergencial, que será prorrogado até o novo Bolsa-Família com porta de saída. E já estão aí as novas leis do gás, das falências, do saneamento, Banco Central independente e encaminhamento das reformas administrativa, tributária, privatização da Eletrobras (atenção para o jabuti da Câmara), lei da ca- botagem. No pessimismo, afundam todos – primeiro os pessimistas. Neste país vigoroso, otimistas reagem, desafiados. 

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