Os aplicativos Office oferecem o recurso da autocorreção, que corrige automaticamente os erros mais comuns de ortografia ou de digitação e que pode ser habilitado ou desabilitado aplicativo a aplicativo. Para habilitar/desabilitar o recurso, clique no menu Arquivo e em seguida na entrada “Opções” para abrir a janela “Opções” do aplicativo. No caso do Outlook 2010, clique na entrada “E-mail” do painel esquerdo e no botão “Ortografia e Autocorreção” do painel direito. Nos demais programas, clique em “Revisão de texto” no painel esquerdo. Em ambos os casos abre-se a janela de opções de edição de texto do aplicativo. Nela, marque/desmarque a caixa “Verificar ortografia ao digitar” para habilitar/desabilitar o recurso.
Com ele habilitado, erros ocasionais, como digitar “qeu" quando se pretende digitar “que”, são automaticamente corrigidos com base em uma lista de erros mais frequentes. E mais: se, na mesma janela de opções do aplicativo onde marcou/desmarcou a caixa acima, você clicar no botão “Opções de Autocorreção”, será aberta uma janela (ver figura) que não apenas lhe permite ajustar alguns comportamentos do recurso (como, por exemplo, o utilíssimo “Corrigir o uso acidental da tecla Caps lock” que, caso você deixe esta tecla acidentalmente ligada, faz o programa “perceber” o erro, desligá-la e corrigir automaticamente o texto) como também alterar a lista dos termos a serem corrigidos, acrescentando alguns e removendo outros a seu gosto. Por exemplo: se você, quando trabalha depressa, costuma digitar “pretente” quando o que deseja é “pretende”, pode solicitar que ao encontrar a palavra grafada incorretamente a autocorreção a substitua automaticamente pelo termo com a grafia correta, bastando para isso preencher as caixas correspondentes na aba “Autocorreção”. Melhor ainda: uma coisa que costumava me irritar era o desagradável hábito do Word de, sempre que eu desejava me referir a um arquivo de imagem de disco no “formato iso” fazer a “correção” para “formato isso” (pois digitar “iso” quando se pretende digitar “isso” é um erro relativamente comum). Pois bastou procurar essa entrada na lista de autocorreções e eliminá-la para que eu pudesse digitar meus “isos” em paz. Em suma: você pode alterar a lista de autocorreções a seu gosto.
Sabendo disso, imagine a seguinte situação: depois de usar por alguns anos seus aplicativos Office e ter um trabalho danado para alterar a lista e os demais ajustes da autocorreção até que se adaptassem as suas necessidades, você se vê obrigado a trabalhar com um Office novinho em folha, recém-instalado, seja por haver trocado de máquina ou por ter sido obrigado a reinstalar o sistema e programas na máquina de sempre. Como transferir para a nova todos os ajustes que foram feitos tão laboriosamente na instalação anterior?
Bem, o segredo é saber onde o Office armazena suas configurações de autocorreção. Há, no entanto, dois problemas. O primeiro é que elas estão armazenadas em diversos arquivos, não só em um. O segundo é que o local desse armazenamento varia com a versão do Office ou de Windows. Mas uma coisa é certa: todas elas são armazenadas em arquivos com extensão “.acl”, de “auto correction list” (em minúsculas; os arquivos com extensões “.ACL” são os originais e não devem ser alterados). Essa informação nos permite migrar as configurações.
O primeiro passo é descobrir onde seus arquivos “.acl” estão armazenados. Para isso, abra o Windows Explorer e faça uma busca em seus discos rígidos por arquivos “*.acl”. Na lista dos resultados da busca, clique com o botão direito em um deles e acione a entrada “Abrir local do arquivo”. Verifique se todos os demais estão lá (não ligue para os de extensão “.ACL”) e copie todos eles em um meio removível, como um pen drive. Agora, vá para a outra máquina (ou a mesma, depois da a reinstalação do Office) e repita a busca. Abra a pasta onde encontrou os arquivos “*.acl” da nova instalação e os substitua pelos copiados da instalação anterior. E continue utilizando as alterações que lhe deram tanto trabalho para fazer. Bom proveito.
Com ele habilitado, erros ocasionais, como digitar “qeu" quando se pretende digitar “que”, são automaticamente corrigidos com base em uma lista de erros mais frequentes. E mais: se, na mesma janela de opções do aplicativo onde marcou/desmarcou a caixa acima, você clicar no botão “Opções de Autocorreção”, será aberta uma janela (ver figura) que não apenas lhe permite ajustar alguns comportamentos do recurso (como, por exemplo, o utilíssimo “Corrigir o uso acidental da tecla Caps lock” que, caso você deixe esta tecla acidentalmente ligada, faz o programa “perceber” o erro, desligá-la e corrigir automaticamente o texto) como também alterar a lista dos termos a serem corrigidos, acrescentando alguns e removendo outros a seu gosto. Por exemplo: se você, quando trabalha depressa, costuma digitar “pretente” quando o que deseja é “pretende”, pode solicitar que ao encontrar a palavra grafada incorretamente a autocorreção a substitua automaticamente pelo termo com a grafia correta, bastando para isso preencher as caixas correspondentes na aba “Autocorreção”. Melhor ainda: uma coisa que costumava me irritar era o desagradável hábito do Word de, sempre que eu desejava me referir a um arquivo de imagem de disco no “formato iso” fazer a “correção” para “formato isso” (pois digitar “iso” quando se pretende digitar “isso” é um erro relativamente comum). Pois bastou procurar essa entrada na lista de autocorreções e eliminá-la para que eu pudesse digitar meus “isos” em paz. Em suma: você pode alterar a lista de autocorreções a seu gosto.
Sabendo disso, imagine a seguinte situação: depois de usar por alguns anos seus aplicativos Office e ter um trabalho danado para alterar a lista e os demais ajustes da autocorreção até que se adaptassem as suas necessidades, você se vê obrigado a trabalhar com um Office novinho em folha, recém-instalado, seja por haver trocado de máquina ou por ter sido obrigado a reinstalar o sistema e programas na máquina de sempre. Como transferir para a nova todos os ajustes que foram feitos tão laboriosamente na instalação anterior?
Bem, o segredo é saber onde o Office armazena suas configurações de autocorreção. Há, no entanto, dois problemas. O primeiro é que elas estão armazenadas em diversos arquivos, não só em um. O segundo é que o local desse armazenamento varia com a versão do Office ou de Windows. Mas uma coisa é certa: todas elas são armazenadas em arquivos com extensão “.acl”, de “auto correction list” (em minúsculas; os arquivos com extensões “.ACL” são os originais e não devem ser alterados). Essa informação nos permite migrar as configurações.
O primeiro passo é descobrir onde seus arquivos “.acl” estão armazenados. Para isso, abra o Windows Explorer e faça uma busca em seus discos rígidos por arquivos “*.acl”. Na lista dos resultados da busca, clique com o botão direito em um deles e acione a entrada “Abrir local do arquivo”. Verifique se todos os demais estão lá (não ligue para os de extensão “.ACL”) e copie todos eles em um meio removível, como um pen drive. Agora, vá para a outra máquina (ou a mesma, depois da a reinstalação do Office) e repita a busca. Abra a pasta onde encontrou os arquivos “*.acl” da nova instalação e os substitua pelos copiados da instalação anterior. E continue utilizando as alterações que lhe deram tanto trabalho para fazer. Bom proveito.