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Estado de Minas

PMDB bate o pé para ser cabeça de chapa em 2016 na disputa pela PBH


postado em 14/09/2015 06:00 / atualizado em 14/09/2015 08:01

No campo petista-peemedebista, o PMDB cobra a fatura das eleições municipais de 2012 à Prefeitura de Belo Horizonte e quer encabeçar a chapa. Para manter sob controle o diretório municipal, dirigido pelo deputado federal Leonardo Quintão, a direção estadual, sob o comando do vice-governador Antônio Andrade, o transformou em comissão provisória. Foi o primeiro passo para manter o controle das articulações e alianças de campanha, uma vez que, nessa condição, a comissão pode ser dissolvida pela direção estadual em caso de qualquer divergência.

São candidatos cogitados no PMDB Quintão, e o secretário de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Sávio Souza Cruz. O primeiro tem um histórico de proximidade com o PSDB. O segundo, uma ficha de lealdades à composição com o PT. Mas o nome mais provável tende a vir de fora desse círculo político: o empresário Josué Gomes da Silva, que é jovem, bem-sucedido nos negócios, teve ótimo desempenho nas eleições ao Senado Federal do ano passado e chegaria à disputa sem o desgaste da classe política.

Mas no PT outros nomes se colocam. Há projetos de parlamentares gestados há algum tempo que se desengavetam: o secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Miguel Corrêa Júnior, que nas eleições passadas seria o vice do prefeito Marcio Lacerda (PSB), antes do rompimento da aliança PT-PSB. Ele nunca deixou de admitir a intenção de concorrer à Prefeitura de Belo Horizonte. Menos explícito, o deputado federal Gabriel Guimarães trabalha em silêncio. Já o secretário de estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Guimarães, embora deixe claro que não deseja concorrer, é um nome mais técnico, considerado neste campo.

Os movimentos em Belo Horizonte dos dois campos políticos a partir de agora se intensificam e se influenciam mutuamente. Será um embate polarizado, em um turno, a exemplo de 2012 ou será uma eleição pulverizada, de composição política complexa, com vários candidatos e padrinhos tentando sobressair-se? Tudo pode. Nem mesmo uma “chapa de consenso”, aos moldes de 2008, surpreenderá.


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