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Estado de Minas

Base governista não faz acordo e Câmara de BH fica sem votação


postado em 05/05/2015 06:00 / atualizado em 05/05/2015 07:24


Apesar de receber o apoio da maioria dos vereadores, na prática, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) tem encontrado na base de governo na Câmara Municipal o maior empecilho para aprovar projetos. Sem votar nada desde o início de abril, nessa segunda-feira, o líder de governo, Preto (DEM), conseguiu, finalmente, costurar um acordo para retomar os trabalhos. Mas o pacto não resistiu à votação de dois vetos e cinco projetos de lei, sendo quebrado pelo vereador Jorge Santos (PRB), do grupo aliado a Lacerda e integrante da bancada evangélica. O presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), convocou reunião de líderes hoje, às 13h30, para tentar destravar a pauta.

O acordo firmado entre vereadores previa a votação de um projeto do Executivo a cada cinco de autoria de parlamentares. Santos pediu a interrupção da votação do PL 1349/2014, do Executivo, que permite à Procuradoria-Geral do Município defender servidores públicos em processos. Em reação, o vice-líder de governo, Leonardo Mattos (PV) pediu adiamento da análise do PL 883/2013, do vereador Léo Burguês de Castro (PTdoB), sobre a obrigatoriedade de manter bombeiros civis em alguns estabelecimentos. Burguês abandonou o plenário.

“Fizemos um acordo, que é para ser cumprido e levou três meses para ser construído e, na hora de votar o projeto do Executivo, pedem 142 (artigo que interrompe a votação)?”, questionou Mattos. Segundo Santos, ele não tinha conhecimento do combinado. “O direito é meu e não fiquei sabendo desse acordo”, justificou. Mas Mattos reagiu: “Não venham me dizer que o acordo foi feito apenas com a bancada do PT”, disse.

Desde fevereiro, a base de governo de Lacerda está fragmentada na Câmara e a bancada evangélica não tem facilitado os trabalhos. O embate começou com o pastor Henrique Braga (PSDB), que estava pedindo apoio do prefeito para o evento Sermão da Montanha, que ocorreu em abril. Ontem, antes mesmo da abertura das votações, o plenário já estava quente. Parlamentares entraram em confronto ao antecipar discussão da aplicação da ideologia de gênero nas escolas municipais, que nem mesmo chegou à Câmara.


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