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Estado de Minas

Escolha de candidatos à prefeitura de BH fica para a última hora

Convenções dos principais partidos para definir os candidatos a prefeito da capital estão marcadas para acabar próximo ao prazo estabelecido em lei e devem repetir 2008


postado em 29/06/2012 06:00 / atualizado em 29/06/2012 08:04

A definição de como será a disputa, em Belo Horizonte, nas eleições de outubro só vai sair nos últimos minutos do segundo tempo e ainda corre o risco de ir para a prorrogação, apesar de, ao que tudo indica, ser uma repetição do quadro de 2008. Entre os candidatos mais fortes, o enfrentamento entre Marcio Lacerda (PSB) – apoiado por PT e PSDB – e Leonardo Quintão (PMDB). Para se viabilizar como terceira via, o deputado estadual Délio Malheiros (PV), no lugar de Jô Moraes (PCdoB), que este ano está apoiando a reeleição do prefeito. A composição das alianças só mesmo à meia-noite deste sábado, fim do calendário eleitoral. Os partidos vão deixar a ata em aberto e ficará a cargo da Executiva Municipal bater o martelo. A corda poderá ser esticada até 5 de julho, data estabelecida em lei para o registro das chapas.

O quadro final vai depender dos acordos entre PT, PSB e PSDB. A convenção dos socialistas está marcada para começar na manhã deste sábado,, mas o presidente municipal da legenda, João Marcos Lobo, deixou claro, na reunião com os militantes, nessa quarta-feira, que as conversas com os petistas – que fazem pressão para fazer parte da coligação proporcional – vão se arrastar. “Se for preciso, vamos nos reunir à meia-noite para definir a aliança”, avisou. Para apoiar Lacerda, os tucanos vetam a presença do PT na chapa de vereadores do PSB e não pretendem fechar a ata antes deles.

O PR vai no mesmo caminho, com convenção marcada para começar às cinco horas antes do prazo final, às 19h. Divididos entre apoiar Lacerda ou Quintão, eles vão esperar as outras definições. Os rumores de que o PT pode abandonar o prefeito, se não conseguir emplacar seus candidatos a vereador junto com os socialistas, animaram o PR  e o DEM, que aguardam, segundo fontes, orientações do senador Aécio Neves (PSDB).

Na noite dessa terça-feira, em reunião com o senador  tucano, Lacerda garantiu que seu partido vai sair sozinho para a disputa na Câmara Municipal. Em troca, Aécio assegurou que, se o PT sair, entrariam, além de PR e DEM, pelo menos outros quatro partidos  para apoiar o prefeito: PSL, PTC, PSDC,e PDT. Todos eles já fizeram a convenção mas deixaram a ata em aberto, remetendo a decisão às executivas.
 
Repercussão


Os principais adversários de Lacerda viram no encontro, entre ele e Aécio, divulgado nessa quarta-feira pelo Estado de Minas, uma ameaça. Segundo Délio Malheiros, o objetivo foi desestabilizá-los. “Eles estão entendendo que os três partidos – PMDB, PV e PDT – estarão com suas candidaturas inviabilizadas dessa forma”, ressaltou o deputado, acrescentando que a caminhada deles “independe dessa suposta articulação com o Aécio”. Os três candidatos dão entrevista nesta sexta-feira para se posicionar sobre o assunto.

Até  este sábado, o PV vai tentar o apoio do DEM e do PDT. Sendo este último partido também cobiçado por Quintão, que sonha em ter o PR ao seu lado.

A promessa que Lacerda fez a Aécio também não agradou aos petistas. Segundo o presidente municipal do partido e vice-prefeito Roberto Carvalho, eles vão esperar até as 17h deste sábado pela resposta do PSB. Nessa quinta-feira, o candidato a vice na chapa do prefeito, deputado federal Miguel Corrêa Jr., cutucou os socialistas, dizendo que o PT vai respeitar o tempo e compreender as decisões do PSB. “Mas também temos alguns limites para elas. Nós também temos que defender a posição do PT”, avisou .

Como forma de apaziguar os ânimos com o PT de BH, o PSB de Contagem oficializou nessa quinta-feira o nome de Leonardo Antunes como vice do deputado estadual Durval Ângelo, na disputa pela prefeitura.

Só o PMDB não terá decisões importantse a tomar neste sábado, depois que o deputado estadual Sávio Souza Cruz desistiu de disputar com Quintão. “Vejo-me compelido a decidir pela desistência de minha pré-candidatura, a esta altura sem chance de prosperar”, justificou o parlamentar, por meio de nota. “A desistência facilita a tramitação interna”, comemorou Quintão.


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