
De acordo com Carvalho, Dilma vai se reunir com os ministros da educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha, para discutir sobre o material. "Não se trata de recuo. Se trata de um processo de consulta que o governo passará a fazer, como faz em outros temas também, porque isso é parte vigente da democracia", ressaltou.
Nessa terça-feira, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e outros parlamentares da bancada evangélica da Câmara dos Deputados ameaçaram endossar a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para dar explicações sobre a multiplicação patrimonial. Porém, a ameça de usar Palocci como "moeda de troca" não teve adesão total dos deputados evangélicos. “Uma coisa [kit anti-homofobia] não tem nada a ver com a outra [caso Palocci]. Devemos convocar o ministro se acharmos que ele foi desonesto, não para tratar de um assunto que nada tem a ver com a nossa posição”, afirmou o deputado federal mineiro Lincoln Portela (PR).
Após reunião com a bancada evangélica, nesta quarta-feira, o ministro Gilberto Carvalho negou um possível "toma lá, da cá" entre o governo e os deputados. "Nós falamos que eles tomassem as atitudes que achassem consequentes com esse diálogo. Eles é que decidiram suspender aquelas histórias que estavam falando", afirmou.
