Brasília – Um acidente aéreo com um helicóptero da Polícia Civil de Goiás matou oito tripulantes a 40 quilômetros do município de Piranhas (em Goiás) – cerca de 300 quilômetros de Goiânia, a capital do estado. Não houve sobreviventes. Na aeronave estava também Aparecido de Souza Alves, principal suspeito de cometer um dos crimes que mais chocaram a região – uma chacina na qual morreram sete pessoas. O governador de Goiás, Marconi Perillo, lamentou o acidente e divulgou nota oficial mencionando a explosão do helicóptero.
A Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás informou que o acidente ocorreu na tarde dessa terça-feira, quando os agentes e o suspeito da chacina retornavam de Doverlândia para Goiânia. Eles foram fazer a segunda etapa da reconstituição da chacina, ocorrida em abril. A aeronave caiu depois de 13 minutos de voo.
O delegado-chefe da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás, Norton Ferreira, disse à EBC que as buscas foram feitas durante toda a madrugada, assim como iniciado o processo de investigação. Por enquanto, apenas dois corpos foram localizados. Segundo ele, a polícia não trabalha com hipóteses.
Segundo a Secretaria de Segurança, estavam na aeronave os delegados Jorge Moreira, Osvalmir Carrasco, Vinícius Batista e Bruno Carneiro; o superintendente de Polícia Judiciária, Antônio Gonçalves, além dos peritos Marcel de Paula e Fabiano de Paula e do suspeito da chacina Aparecido de Sousa Alves.
Os policiais foram a Doverlândia para fazer a reconstituição de um crime ocorrido no mês passado. Em abril, sete pessoas foram mortas em uma fazenda, a cerca de 330 quilômetros de Goiânia. A Polícia Militar identificou entre as vítimas o dono da fazendo e o filho dele, além dos funcionários e amigos que visitavam o local. Todos foram mortos a facadas. O principal suspeito dos assassinatos era Alves, que estava na aeronave que explodiu ontem.