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Estado de Minas

Seis problemas econômicos argentinos que deve enfrentar Macri


postado em 25/11/2015 20:16

Inflação, taxa de câmbio e reservas monetárias estão entre as urgências da economia argentina que o presidente eleito, Mauricio Macri, deverá enfrentar a partir de sua posse, no dia 10 de dezembro.

- POLÍTICA CAMBIAL

Macri disse durante a campanha que se assumisse a presidência eliminaria imediatamente a chamada 'banda cambial', que autoriza a compra de dólares só para pequenos e médios poupadores que justifiquem suas receitas.

Após a vitória, disse que a Argentina terá um único tipo de câmbio, mas que aguardará as condições para implementá-lo.

- INFLAÇÃO

Macri disse que o principal problema da Argentina é a inflação, situada entre 20% e 30% ao ano, segundo consultoras privadas. Analistas econômicos do governo Kirchner afirmam que, se o mercado cambial for liberalizado, será difícil evitar um choque inflacionário. Para Macri, as medidas pró-mercado facilitarão o controle dos preços.

- RESERVAS

As reservas do Banco Central não param de cair e estão em pouco mais de 25 bilhões de dólares. Macri disse que apelará para as divisas de exportadores agrícolas que ainda não venderam suas colheitas. Para estimulá-los, prometeu baixar impostos.

- PLEITO COM "FUNDOS ABUTRES"

Outro assunto que enfrentará é o conflito com os chamados fundos 'abutres' (especulativos) em uma corte de Nova York, por uma dívida de 1,6 bilhão de dólares. Em sua primeira coletiva de imprensa, Macri disse que pensa em solucioná-lo, mas que isso não está entre suas prioridades imediatas.

- SUBSÍDIOS

Os grupos econômicos e as consultoras consideram que deve-se reduzir ou eliminar subsídios às tarifas de serviços públicos, em transporte, eletricidade, gás e água potável devido a seu peso no gasto público. Macri disse nesta segunda-feira que vai corrigir as tarifas "gradualmente". "Me comprometi com um sistema de tarifas justo", afirmou.

- ESTATÍSTICAS

Outro problema crucial apontado pelo presidente eleito é o de recuperar a confiança nas estatísticas do governo, responsável pelo instituto INDEC. A Argentina chegou a um acordo técnico com o Fundo Monetário Internacional para melhorar a metodologia. No entanto, consultoras privadas afirmam que o dado de inflação ainda não é confiável. Também deve ser restituído o cálculo da pobreza, que o governo deixou de fazer.


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