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Estado de Minas

Obama diz que pedirá autorização do Congresso para ação militar contra a Síria


postado em 31/08/2013 15:19 / atualizado em 31/08/2013 17:15

''Nossas forças militares posicionaram elementos na região'', disse Obama. ''Estamos preparados para atacar quando decidirmos'', completou. (foto: AFP PHOTO/Jim WATSON )
''Nossas forças militares posicionaram elementos na região'', disse Obama. ''Estamos preparados para atacar quando decidirmos'', completou. (foto: AFP PHOTO/Jim WATSON )
Os Estados Unidos estão prontos para uma intervenção militar na Síria, declarou neste sábado (31) o presidente norte-americano Barack Obama, em pronunciamento na Casa Branca. Obama ressaltou, porém, que vai pedir o aval do Congresso americano, que está em recesso até 9 de setembro.

O presidente disse que não espera a concordância de todos os países com a ação militar na Síria, mas pediu que aqueles que estiverem de acordo declarem isso publicamente. Ele afirmou que tomará a decisão mesmo sem aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o chefe do governo americano, o governo sírio cometeu violência contra a dignidade humana e fere a segurança dos Estados Unidos, uma vez que pode estimular o uso de armas químicas e proliferação de grupos terroristas. Obama reforçou que considera o governo sírio responsável pelo ataque ao próprio povo. Ele destacou que os Estados Unidos têm de que agir diante desse ato na Síria, que, conforme relatos de serviços secretos americanos, provocou a morte de mais de mil pessoas, entre elas crianças.

A oposição e países ocidentais acusam o regime de Bashar Al Assad de ter usado gás tóxico no ataque do dia 21 deste mês, nos arredores de Damasco, capital síria. O governo sírio rejeita as acusações e atribui a responsabilidade pelo ataque aos rebeldes.
O conflito na Síria já fez, desde março de 2011, mais de 100 mil mortos e levou o país a ser suspenso dos trabalhos da Liga Árabe.

Risco de derrota

Com essa decisão, Obama, que tem uma relação conflituosa com os legisladores, principalmente republicanos, se arrisca a sofrer a mesma derrota do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que perdeu uma votação no Parlamento por uma autorização para um ataque à Síria. "Eu vou pedir autorização para o uso da força dos representantes do povo americano no Congresso," disse Obama. O debate deve começar no dia 9 de setembro.

"Estamos satisfeitos que o presidente peça a autorização para uma intervenção militar na Síria", indicou Boehner em um comunicado, junto com outros líderes republicanos. "Em consultas com o presidente, esperamos que a Câmara examine esta medida na semana do dia 9 de setembro", acrescentou.

Havia uma expectativa cada vez maior em Washington de que uma ação militar pudesse ocorrer neste final de semana, mas a decisão de Obama praticamente eliminou essa probabilidade.


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