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Estado de Minas

Depois de massacre, empresa ameaça mineiros sul-africanos com demissões


postado em 19/08/2012 10:14

Mulheres carregam cartazes contra o massacre realizado pela polícia (foto: REUTERS/Siphiwe Sibeko)
Mulheres carregam cartazes contra o massacre realizado pela polícia (foto: REUTERS/Siphiwe Sibeko)
A empresa mineradora Lonmim pressionou neste domingo os mineiros em greve da mina sul-africana de Marikana a voltar ao trabalho na manhã de segunda-feira sob o risco de "possíveis demissões", após o massacre policial que deixou 34 mortos na quinta-feira nesta mina de platina. "O ultimato final foi adiado até segunda-feira, dia 20, após os acontecimentos de quinta-feira", disse Gillian Findlay, porta-voz da Lonmin em um e-mail enviado à AFP. Os trabalhadores em greve ilegal para exigir aumentos salariais têm "uma última oportunidade de retomar o trabalho ou enfrentar uma possível demissão", afirma a nota da empresa. A ação policial contra os trabalhadores em greve deixou 34 mortos, 78 feridos e 259 detidos, segundo dados da polícia, no que é considerado o pior massacre desde o fim do apartheid, em 1994.


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