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Estado de Minas

Presos suspeitos de comprar R$ 15 mil em iPhones 7 com cartão fraudado em BH

A dupla escolhia pessoas com altos salários, falsificavam seus documentos e solicitavam a segunda via do cartão ao banco


postado em 18/05/2017 19:58 / atualizado em 18/05/2017 23:29

Dois homens foram presos pela Polícia Civil nesta quinta-feira por suspeita de comprar cerca de R$ 15 mil em iPhones 7 por meio de fraude com cartão de crédito fraudado, em loja no Bairro Belvedere, em Belo Horizonte. A denúncia foi feita ontem pelo vendedor, que suspeitou dos "clientes". A dupla teria aplicado o mesmo golpe em outros dois estabelecimentos na capital, nesta semana.

“Os homens apresentaram documentos e cartão de crédito válidos e a compra e venda foi efetuada normalmente. O que gerou suspeitas para o comerciante foi o fato de os autores do crime não terem pedido qualquer tipo de desconto”, explicou o delegado Rodrigo Bossi, que coordena as investigações.

Segundo a Polícia Civil, a comprovação de que nenhum dos homens era o titular do cartão foi feita através da apresentação de fotografias do dono da conta ao vendedor dos aparelhos, que confirmou não se tratarem da mesma pessoa. O verdadeiro titular do cartão de crédito utilizado pelos suspeitos é um funcionário de alto cargo de uma empresa de eletrônicos com sede em Brasília (DF).

Os agentes afirmaram que ao entrar em contata com o titular do cartão de crédito utilizado, descobriram como a dupla agia. “Após a obtenção dos dados de suas vítimas, pessoas escolhidas por seu poder aquisitivo, os estelionatários falsificavam seus documentos. Na posse desses documentos, eles obtinham falsos comprovantes de residência e, assim, procuravam agências da rede bancária da vítima, onde solicitavam o envio de uma segunda via do cartão de crédito para o endereço falso”, contou Bossi.

Quando a polícia revelou a fraudação dos cartões por Adriano e Almir, os agentes, juntamente com o dono da loja, armaram uma emboscada para quando os suspeitos fossem buscar os celulares encomendados. Depois de presos, os agentes e os dois suspeitos, oriundos do estado de São Paulo, foram até o flat onde estavam hospedados.

Lá, foram apreendido material para falsificação, como documentos, papéis e material de plastificação e imagens das câmeras de segurança, que revelaram três outros integrantes da quadrilha, um deles estelionatário já conhecido pelas forças policiais.


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