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Estado de Minas

Minas tem a primeira morte suspeita por chikungunya e quatro vezes mais notificações da doença

Já há 2,2 mil casos prováveis da enfermidade em apenas 72 dias


postado em 14/03/2017 17:11 / atualizado em 14/03/2017 20:53

Os casos de chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, crescem rapidamente neste ano em Minas Gerais. Os casos prováveis da enfermidade, que representam os registros suspeitos e confirmados, já atingem 2,2 mil em apenas 72 dias, o que representa mais de quatro vezes o total de notificações em todo o ano passado. Além disso, foi registrada a primeira morte suspeita por chikungunya desde 2014, quando a doença fez as primeiras vítimas no estado.

A alta já era prevista pelas autoridades de saúde devido ao pequeno número de pessoas que já contaminadas pela febre chikungunya. Neste ano, os casos vêm crescendo rapidamente. Em janeiro, foram registrados 688 casos prováveis. No mês seguinte, os casos mais que dobraram. No período foram contabilizadas 1.525 notificações. Nos primeiros 13 dias de março, são 83 registros. Para se ter uma ideia, somente em janeiro Minas bateu o total de casos prováveis de todo o ano passado, quando teve 501 notificações.

 Os primeiros casos da doença em Minas Gerais foram registrados em 2014. Foram 18 casos prováveis, mas todos importados de outros estados ou países que já tinham a circulação autóctone da doença. Em 2015, já houve um aumento, passando para 34 notificações, mas todas também importadas. A maioria dos registros ocorreram em novembro e dezembro. Desde o ano passado, Minas passou a registrar casos autóctones, ou seja, a contaminação ocorreu dentro do território mineiro. Desta vez, os maiores registros de casos foram entre março e maio.

As regiões que mais sofrem com a doença são Rio Doce, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri. A cidade com o maior número de casos prováveis é Governador Valadares, com 1.043 notificações, seguida de Teófilo Otoni, com 427, Conselheiro Pena, 280, Pedra Azul, com 86, Aimorés, com 72, Medina com 66 e Almenara com 61. Belo Horizonte tem 31 casos prováveis.

Dengue e zika

Diferentemente da Chikungunya, a dengue apresenta diminuição no número de casos prováveis em relação ao ano passado, quando Minas passou por sua pior epidemia da doença. Mesmo assim, a doença continua fazendo vítimas. Foi confirmada a primeira morte da doença neste ano. Trata-se de um morador de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Outros nove óbitos estão sendo investigados. Foram registrados em 2017, 14.247 notificações. Em 2016, foram registrados 528.999 mil casos prováveis e 253 mortes. Outros 39 óbitos do ano passado ainda estão sendo investigados.

Já em relação ao zika vírus, foram registrados neste ano 283 casos prováveis no estado. Nos 12 meses do ano passado, foram 14.167 notificações da doença. Neste ano, também foram notificados cinco casos de gestantes com doença aguda pelo vírus zika. Três dos casos foram registrados em Belo Horizonte, um em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro, e outro em Coronel Fabriciano, no Vale Aço.

RB


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