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Estado de Minas

Funed investiga cinco mortes por suspeita de febre amarela em Minas

Casos aconteceram nos vales do Mucuri e do Rio Doce e motivaram um comunicado do Ministério da Saúde à OMS informando sobre um possível surto da doença


postado em 09/01/2017 12:51 / atualizado em 09/01/2017 16:47

A Fundação Ezequiel Dias (Funed) está analisando materiais de 12 pessoas que podem ter contraído febre amarela, com cinco mortes, nos vales do Mucuri e do Rio Doce, em Minas Gerais. Os casos ocorreram nas cidades de Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga e Imbé de Minas e motivaram o Ministério da Saúde a comunicar um surto de febre amarela no Brasil à Organização Mundial da Saúde (OMS) (veja mapa).

A Secretaria de Estado de Saúde marcou para às 15h45 desta segunda-feira uma entrevista coletiva sobre a situação. Como os casos ainda estão em fase de análise, a pasta trata os óbitos como febre hemorrágica. Segundo a SES, os óbitos por esse motivo podem ser causados por febre amarela, dengue, leptospirose e febre maculosa.

Todos os seis municípios de origem dos casos, de acordo com a secretaria, estão em uma área de recomendação para a vacina contra a febre amarela, pois são regiões consideradas silvestres, rurais ou de mata. Os meses de dezembro a maio são o período de maior número de casos com transmissão considerada possível em boa parte do Brasil.

Ainda de acordo com a SES, a vacina cotnra a febre amarela é ofertada no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS) e existem, atualmente, 250 mil doses no estoque do Governo de Minas. Essa quantidade é suficiente para atender todas as regiões do estado que possuem a recomendação da imunização.

MORTE DE MACACOS
O Ministério da Saúde foi comunicado sobre as mortes em Minas Gerais na última quinta-feira. Os cinco óbitos suspeitos se juntam a uma morte em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. No caso paulista, o paciente era morador de uma região também considerada de risco para febre amarela. Ele não estava vacinado. Na região de São Paulo, houve um aumento de morte de primatas, um indicativo de recrudescimento da circulação do vírus da febre amarela (Com Agência Estado).


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