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Estado de Minas

Tudo que você precisa saber sobre a tirolesa do Mangabeiras, em BH

Começa a funcionar a tirolesa que percorre 800 metros entre o Mirante e a praça de esportes. Últimos ajustes e testes foram feitos para garantir a segurança


postado em 04/12/2016 06:00 / atualizado em 07/12/2016 18:51

 

Os belo-horizontinos amantes das aventuras terão, a partir de hoje, um motivo a mais para ficar animados na capital mineira. A partir das 10h, as pessoas poderão radicalizar com um salto de tirolesa, que pode chegar a até 100km/h, em um trajeto contemplativo da natureza por cima da mata do Parque das Mangabeiras, no bairro homônimo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Serão 800 metros entre o Mirante do Mangabeiras e a praça de esportes, já na área do parque, um dos visuais mais bonitos da cidade. Ontem, a empresa responsável pelo equipamento fez os últimos ajustes e testes. Vários monitores saltaram e provaram a adrenalina da aventura que já tem os 300 ingressos de hoje vendidos, assim como os bilhetes do próximo fim de semana. O prefeito Marcio Lacerda esteve na inauguração oficial e garantiu que assim que deixar a administração municipal vai testar a novidade.



Um dos que inauguraram a tirolesa hoje foi o gerente de Tecnologia da Informação Bruno Mendes, de 34 anos, que disse ter se surpreendido com a estrutura montada no parque para receber a nova atração. “Está tudo bem organizado. Tem uma equipe de atendimento que orienta os visitantes bem sobre a descida, os equipamentos são novos e todo o procedimento é muito seguro. Além disso tem uma estrutura com bar, banheiro, van para levar as pessoas do estacionamento do parque até o mirante. Gostei muito”, disse.

O visual do Parque das Mangabeiras e de parte de Belo Horizonte também fazem do passeio uma atração especial, na avaliação dele. “São cerca de 40 segundos, mas que dá para aproveitar muito. A vista é muito bacana, em um ângulo de 360 graus. É uma forma diferente de ver o parque e apreciar a beleza que ele tem”, disse.

Para Bruno, a tirolesa vai, inclusive, atrair pessoas de outras cidades para aproveitar a descida. “Foi uma aposta muito acertada para a cidade, como atração turística. O parque estava realmente precisando de uma coisa nova para alavancar a visitação, porque é uma área muito bonita de BH”, destacou Bruno, que lamenta somente não ser permitido tirar fotos ou fazer filmagens. No local, há uma empresa que realiza o serviço. “É uma experiência que fica guardada na memória”.

 

A entrada do novo aparelho radical está instalada no Mirante do Mangabeiras, atrativo turístico de BH que fica atrás do Palácio das Mangabeiras. Para receber a tirolesa, o espaço passou por algumas intervenções, como a colocação de um contêiner para venda de bilhetes e administração do espaço, instalação de quatro banheiros e a construção de uma lanchonete, que vai, inclusive, alugar kits para as pessoas que quiserem fazer piqueniques no mirante. Um dos sócios da empresa SPE Espaço Mangabeiras, responsável pelo empreendimento, André Reis destaca que houve preocupação especial com a segurança. Todos os testes foram feitos e equipamentos de última geração foram importados para viabilizar o projeto. “Isso é um receio normal do ser humano, mas quero deixar claro que a segurança é total. Houve testes para prevenir qualquer tipo de acidente. A segurança é total, a gente primou muito por essa questão e as pessoas poderão pular com toda a segurança perfeita”, afirma.

André Reis disse estar muito animado com a presença do público, que já comprou todos os ingressos para hoje e também os 600 para o próximo fim de semana, contando sábado e domingo. “Acreditamos que a demanda vai ser muito boa. A gente tem certeza da viabilidade desse negócio e temos certeza de que a população vai aprovar”, afirma. A ideia é trabalhar nos primeiros meses com um público abaixo da capacidade para ver como será o funcionamento do atrativo, o que significa que no máximo 300 pessoas poderão saltar neste início dos trabalhos.

DISPONIBILIDADE A tirolesa estará aberta de segunda a segunda, ao custo de R$ 40 de segunda a sexta-feira, e R$ 50 aos sábados, domingos e feriados. Em caso de chuva, a descida não será permitida, mas todos os bilhetes poderão ser reagendados. A empresa também está vendendo os ingressos no site, o que permite, inclusive, ver a disponibilidade, para evitar ir até o local e não ter mais vagas.

O prefeito Marcio Lacerda esteve ontem no mirante e disse que pretende saltar na tirolesa quando não estiver mais à frente da prefeitura. De acordo com o prefeito, as áreas verdes devem ser preservadas, mas podem receber infraestrutura para o maior uso pela população sem degradação. “Belo Horizonte tem muitos espaços verdes e esses espaços precisam ter mais equipamentos. Há uma compreensão errada de ambientalistas de que o verde precisa ficar intocado, como se fosse uma natureza selvagem. Essa tirolesa aqui é um exemplo do que pode vir a ser feito por empreendedores que quiserem dar oportunidade para jovens e adultos curtirem uma brincadeira como essa”, disse. O monitor Pedro Henrique Maciel, de 21 anos, foi um dos que testaram a novidade e aprovou a descida. “É inexplicável. Só quem vai saltar é que pode falar o tanto que é bom. BH não tem um atrativo desse porte, então acho que a iniciativa foi muito boa. A vista é muito bonita.”

CONCESSÃO DO PARQUE A presidente da Fundação de Parques Municipais (FPM) de BH, Karine Paiva, disse que a PBH Ativos está estudando a possibilidade da concessão do Parque das Mangabeiras para a iniciativa privada, com a intenção de aumentar a exploração da área e trazer mais a população para esse espaço de lazer da cidade. A iniciativa levanta resistência de parte da população do Mangabeiras, que acredita que o meio ambiente será prejudicado com essas medidas. A presidente da FPM argumenta que a concessão serve para que a prefeitura permita que uma empresa que tenha a expertise de conservação e aproveitamento de áreas verdes possa fazer um trabalho qualificado, trazendo mais estrutura para a população.

Uma das possibilidades é que essa concessão viabilize um teleférico no parque. “É importante ressaltar que concessão não é privatização. O poder público vai continuar com a administração. A gente tem que trazer a população para o espaço. Evidentemente que temos que considerar o entorno e a característica de cada parque. Acho que aqui (a tirolesa) é um teste que será um sucesso”, afirmou.


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