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Estado de Minas

Empresário condenado pela morte de sócio em boate de BH é preso

Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, de 39 anos foi preso na manhã desta terça-feira, em BH


postado em 28/06/2016 11:57 / atualizado em 28/06/2016 12:07

Ele foi sentenciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e empregando artifício que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver(foto: Renato Weil/EM/D.A Press )
Ele foi sentenciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e empregando artifício que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver (foto: Renato Weil/EM/D.A Press )
Depois de ser condenado a cumprir pena de 14 anos e seis meses pelo homicídio do sócio, Gustavo Felício da Silva, de 39 anos, em 2009, em uma boate no Bairro Cidade Jardim, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e ter conseguido liberdade através de habeas corpus concedido pela Justiça, o empresário Leonardo Coutinho Rodrigues Cipriano, de 39 anos foi preso na manhã desta terça-feira. 

 A Justiça havia expedido mandado de prisão contra Leonardo em 3 de fevereiro, após julgamento do caso em 2ª instância e ele foi preso no dia seguinte. No entanto, a Justiça concedeu liberdade em liminar de habeas corpus para Leonardo. Após julgamento dessa ação, foi revogada a liminar e determinada a prisão imediata do condenado. Leonardo se apresentou à polícia acompanhado pelos advogados. A prisão foi cumprida pelo delegado Felipe Forjaz.

Conforme o processo, Cipriano desviou parte de uma verba de patrocínio da casa noturna, em que era sócio de Gustavo, e logo em seguida o matou com um tiro na cabeça. Depois, enrolou o corpo numa manta de isolamento acústico, colocou nos fundos da boate e na mesma noite participou de uma festa no local. Ele deixou a vítima dentro de um carrinho de supermercado e o corpo foi encontrado em estado de decomposição. 

Ciprino chegou a simular que seu sócio havia sido vítima de latrocínio e contou para a policia que, quando a viu pela última vez, a vítima tinha saído com um malote com R$ 7 mil, que seriam destinados a pagar contas. O empresário abandonou o carro da vítima nas proximidades da boate, deixando no veículo a carteira de Gustavo, com documentos e R$ 320.

Na época do julgamento, Cipriano chegou a afirmar que, no desepero, escondeu o corpo, sem saber direito o que fazia. Réu confesso, o empresário alegou ainda que não se lembra de tudo que aconteceu após o disparo. Segundo Cipriano, a arma, de sua propriedade, teria sido levada à boate para ser deixada com o vigia. (Com informações de Thiago Lemos e Luana Cruz)


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