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Estado de Minas

Suspeito de pichar a Igrejinha da Pampulha é identificado

Um pichador, com perfil já identificado no Facebook, que costuma comemorar publicamente seus feitos na rede social, está sendo investigado pela Divisão Especial de Proteção do Meio Ambiente da Polícia Civil


postado em 22/03/2016 06:00 / atualizado em 22/03/2016 07:13

Igrejinha de São Francisco de Assis, projetada por Oscar Niemeyer e com painéis de Portinari, é pichada a trâs meses do aguardado título da Unesco. MP investiga o caso(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)
Igrejinha de São Francisco de Assis, projetada por Oscar Niemeyer e com painéis de Portinari, é pichada a trâs meses do aguardado título da Unesco. MP investiga o caso (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press)

Um pichador, com perfil já identificado no Facebook, que costuma comemorar publicamente seus feitos na rede social, está sendo investigado pelo delegado Aloísio Fagundes, da Divisão Especial de Proteção do Meio Ambiente da Polícia Civil. Ele instaurou inquérito e determinou nessa segunda-feira mesmo a realização de perícia na Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha. O alerta em relação ao ato de vandalismo foi dado por uma mulher que caminhava na orla da lagoa, por volta das 9h de ontem, e acionou a Guarda Municipal. Foi feito o registro no boletim de ocorrência da Polícia Militar, informando que as duas câmeras de vigilância posicionadas no local não teriam flagrado o momento da ação dos pichadores, que deve ter sido no período da madrugada.

Por telefone, o assessor de Comunicação da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, Roger Victor, informou que “a cidade está toda suja e não há como designar um guarda municipal para cada patrimônio histórico de BH. Pichação é caso de polícia”. Já em nota oficial, a corporação informou que, em 2015, só a guarda municipal fez 176 prisões e apreensões de pichadores na capital e que “a cidade precisa com urgência de ações definitivas e conjuntas para monitorar, identificar e prender pichadores”.

A Polícia Militar alega cumprir seu papel na segurança pública, mas afirma que cabe à Guarda Municipal o policiamento do patrimônio público. Segundo a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, a prefeitura gasta, por ano, R$ 1,5 milhão para limpar as pichações nos prédios públicos da cidade.


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