(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Incêndio no Rola-Moça segue descontrolado e ameaça casas

O fogo chegou perto de imóveis de uma ocupação e da residência de um funcionário do Instituto Estadual de Floresta (IEF), mas foi contido antes de prejuízos


postado em 16/10/2015 17:12 / atualizado em 16/10/2015 20:44

Chamas estão concentradas na Região do Barreiro, em Belo Horizonte(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Chamas estão concentradas na Região do Barreiro, em Belo Horizonte (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

O incêndio que atinge o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, entre Belo Horizonte, Brumadinho e Ibirité, há três dias, segue descontrolado. As chamas se concentram próximo ao manancial da Região do Barreiro, na capital mineira. Mesmo com a atuação de mais de 100 homens no combate, as chamas chegaram a ameaçar casas. Porém, o fogo foi contido e não houve danos nem vítimas. A área destruída ainda não foi mensurada. Outras 18 unidades de conservação seguem sendo destruídas por incêndios.

O combate as chamas no parque estão sendo feitos desde quarta-feira por praticamente 24 horas por dia. O incêndio está concentrado na Região do Barreiro e nesta tarde quase atingiu alguns imóveis. “Se aproximou da casa de um funcionário do IEF (Instituto Estadual de Florestas) e de residências de uma ocupação, mas não chegou a atingir nenhum. A situação foi mais crítica no imóvel do funcionário do IEF”, explica Marcus Vinícius Freitas, diretor da reserva ambiental.

De acordo com o diretor, o fogo segue descontrolado. “Há muitos focos de incêndio na região do manancial do barreiro. É um linha bem grande que está subindo em direção a Serra do Cachimbo. O terreno é muito acidentado o que dificulta o combate”, afirmou Marcus Vinícius. Desde o início da manhã desta sexta-feira, os trabalhos para conter as chamas são feitos por 63 bombeiros e 41 brigadistas. Quatro aeronaves, sendo três air-tractor, ajudam com o lançamento de água.

Moradores de bairros próximo ao parque já sentem o efeito das queimadas. “Moro a uma distância de mais ou menos três quilômetros da serra. Daqui de casa, dá para ver que a serra praticamente desapareceu com a fumaça. Está abafado e dificulta para respirar”, disse a artesã Alessandra Quirino, de 42 anos. “Moro aqui há 10 anos e para mim é o pior ano de incêndios. É desesperador”, avaliou.

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad),o  fogo também atinge a Área de Preservação Ambiental (APA) Alto do Mucuri, em Ladainha, o Parque Estadual Serra do Cabral, em Buenópolis, a APA Sul, na Grande BH, a Área de Preservação Rio de Todos os Santos, em Teófilo Otoni, o Parque Estadual da Candonga, em Guanhães, a Estação Ecológica Mata dos Ausentes, em Senador Modestino Gonçalves, a APA Água das Vertentes, em Serro, a Serra do Intendente, a APA Mata do Krambeck, Monumento Natural do Itatiaia, Reserva do Desenvolvimento Sustentável Veredas do Açaí, APA Rio Pandeiros.

A situação podia estar pior. Nesta sexta-feira, brigadistas e bombeiros conseguiram apagar incêndios no Parque Estadual Rio Corrente, em Açucena, no Parque Estadual Serra Verde, em BH, e na APA Pandeiros, em Cônego Marinho, e no Pico da Ibitiruna, em Governador Valadares. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)