(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Casal é agredido ao usar Uber em BH

Em nota, a empresa classificou a atitude como inaceitável


09/08/2015 12:28 - atualizado 09/08/2015 20:23

Marcos Telles foi agredido por três taxistas
Marcos Telles foi agredido por três taxistas (foto: Reprodução / Facebook Marcel Telles)
 A disputa entre taxistas e motoristas do aplicativo Uber continua. O músico Marcel Telles e a jornalista Luciana Machado foram cercados e xingados quando pegavam um carro do serviço. O caso de agressão aconteceu no fim da noite de sexta-feira na Avenida Alberto Cintra, Região Leste de BH. 

Segundo depoimento da jornalista publicado no Facebook, o casal e o motorista foram ameaçados por três taxistas. Marcel tentou argumentar com eles, mas foi agredido. Em seu perfil na rede social, o músico compartilhou dois vídeos mostrando marcas no corpo e relatou o acontecimento. Luciana também desabafou em sua página e escreveu que essa é a segunda vez que passam pela situação. "Na primeira vez, eu e Marcel estávamos em frente ao hotel Ouro Minas aguardando o Uber. Quando ele chegou, um taxista parou na frente dele, tentando impedir que saíssemos com o carro. Reclamamos, indignados, e conseguimos ir embora. Na última vez foi muito pior", disse.
 
De acordo com o relato da jornalista, a polícia passou próximo ao local no momento e os taxistas foram embora. "Ingenuamente e muito nervosa, eu só fiz um pedido aos policiais militares que ali chegaram: por favor, nos ajude a sair daqui com segurança. Os militares nem sequer pararam o carro, desceram ou registraram o ocorrido", escreveu. 
  
Em uma das postagens de Marcel, um taxista respondeu de maneira agressiva. No texto, o homem critica o transporte que ele chama de clandestino e afirma que "isso é apenas o começo". O Uber enviou a Marcel um pedido de desculpas pelo acontecido. "Estamos certos do que a voz de milhares de cidadãos será ouvida. Por enquanto, continuamos a trabalhar duramente e com muito entusiasmo para melhorar nosso atendimento cada vez mais", diz o comunicado. 

Neste domingo, o presidente do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir), Ricardo Faedda, disse ao em.com.br que tomou conhecimento do caso pela imprensa e lamentou o ocorrido. "O Sindicato repudia a violência. Se os órgão competentes da fiscalização agissem para coibir a violação das leis do sistema de transporte muitos conflitos seriam evitados", disse o presidente. 

Por meio de nota, o Uber classificou como "inaceitável o uso de violência para tolher o direito de escolha do cidadão". A empresa ainda "reafirma que oferece por meio de seus parceiros uma nova modalidade de transporte urbano que complementa a rede pública de transporte. Acreditamos que ideias são à prova de violência e que o cidadão precisa ter garantido seu direito de escolha no Brasil". 

Veja reportagem da TV Alterosa

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)