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Estado de Minas

Assalto a drogaria assusta comerciantes e clientes na Região Hospitalar; Veja o vídeo

Apesar das denúncias dos comerciantes da Área Hospitalar a PM informou que houve uma redução de cerca de 30% desse tipo de crime entre novembro de 2014 a janeiro desse ano


postado em 06/03/2015 15:52 / atualizado em 06/03/2015 16:58


Assaltantes estão agindo livremente na Região Hospitalar de Belo Horizonte e amedrontando os comerciantes da área. Uma das vítimas dos criminosos é a dona de uma rede de farmácias de manipulação que tem uma filial no local, na Avenida Brasil, esquina de Avenida Francisco Sales. Desde o início do ano, o estabelecimento comercial já foi atacado duas vezes.

A empresária relatou que os crimes foram praticados à tarde e que um dos criminosos participou dos dois assaltos. “Eles são jovens, com idade entre 23 e 26 anos, e agem com muita rapidez”, disse a vítima. Além do pânico, os assaltantes causaram prejuízo de cerca de R$ 18 mil.

O primeiro assalto ocorreu em 2 de janeiro, por volta das 17h. Dois homens, um deles armado, chegaram a pé à farmácia, renderam quatro funcionários e mandaram que os levassem até o cômodo onde fica o cofre.

Um suspeito subiu até o segundo andar da loja, obrigou uma empregada a abrir o equipamento e pegou cerca de R$ 3 mil em dinheiro. Seu comparsa permaneceu no primeiro pavimento da drogaria, vigiando as demais vítimas. “Espalharam o terror, chegaram muito agressivos e falando que iam nos matar”, descreveu a empresária. Não houve feridos na ação dos criminosos.

Em 2 de março a farmácia voltou a ser assaltada. Desta vez, com mais violência, de acordo com a vítima. Os suspeitos abordaram os funcionários, que foram forçados a deitar no chão, enquanto um dos ladrões se dirigiu ao cofre e roubou aproximadamente R$ 15 mil entre notas e cheques. Seu cúmplice ficou na entrada da loja e pegou todo o dinheiro do caixa.

Nem mesmo a presença de um vigilante particular, contratado depois do primeiro crime, foi o bastante para intimidar os autores. O segurança trabalha sem arma de fogo e foi rendido pelos assaltantes. “Foi mais violento. Eles quebraram máquinas e computadores e ainda ameaçaram de morte os funcionários se eles não entregassem o dinheiro. É aterrorizante”, desabafou a empresária.

Logo depois do crime, uma mulher, que trabalha em outra loja da mesma rede e passava pelo local, avisou a Polícia Militar. Os PMs chegaram rapidamente ao local, mas não conseguiram prender a dupla. Um boletim de ocorrência foi registrado.

Câmeras do circuito interno registraram a ação dos assaltantes na segunda vez e, conforme, a empresária as imagens são nítidas e mostram a fisionomia dos suspeitos. No primeiro assalto, o sistema estava com problema, o que impediu a gravação de imagens dos criminosos. A dona da rede de farmácias disse que vai se reunir com os comerciantes vítimas de assaltos e procurar a Polícia Militar.

QUEDA NOS ÍNDICES

Apesar das denúncias dos comerciantes da Área Hospitalar, o tenente Vander Paulo, da 3ª Companhia do 1º Batalhão, responsável pelo patrulhamento na região, informou que houve uma redução de cerca de 30% desse tipo de crime entre novembro de 2014 a janeiro desse ano, em comparação com o mesmo período anterior. O militar, porém, não divulgou os números do levantamento.

O tenente afirmou ainda que a PM já se reuniu com os lojistas da região para adotar medidas preventivas de segurança. No caso da drogaria, o militar disse que os suspeitos do crime ainda não foram localizados e que as imagens do circuito de segurança já estão com a Polícia Civil.


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