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Estado de Minas

Prefeituras de Formiga e Caeté proíbem população de lavar carros para economizar água

As cidades sofrem com a seca e tem conscientizado os moradores a não desperdiçarem os recursos hídricos


postado em 15/10/2014 18:41 / atualizado em 15/10/2014 22:59

A seca continua castigando e prejudicando o abastecimento de água nas cidades mineiras. Nesta quarta-feira, as prefeitura de Formiga, no Centro-Oeste do Estado, e Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, proibiram a população de lavar veículos, tanto em estabelecimentos comerciais quanto em propriedades particulares.

Nesta terça, o prefeito de Formiga, Moacir Ribeiro, já havia assinado o decreto de calamidade pública. Em nota divulgada pela prefeitura, o mandatário lamentou a situação enfrentada pela cidade. “O nível da vazão de água nunca esteve tão baixo no Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). O momento é realmente de calamidade. É hora de unirmos forças para enfrentarmos essa situação. A administração municipal está fazendo todo o possível para minimizar os impactos da seca sobre a população de Formiga”, comentou o prefeito.

Em Caeté, a situação é parecida. Devido ao baixo volume dos mananciais que abastecem a cidade, a prefeitura determinou estado de emergência e restringiu a utilização dos recursos hídricos pelo prazo de 60 dias. De acordo com o decreto divulgado pelo “Jornal Oficial” do município, haverá corte no fornecimento diário de água entre 10h e 20h. Além dos carros, também está proibido lavar calçadas, ruas e encher piscinas. A pessoa que for flagrada desperdiçando água terá que pagar uma multa de R$ 135. Em caso de reincidência, esse valor poderá ser dobrado.

Junior Couto, de 30 anos, dono de uma borracharia em Formiga é a favor da decisão. “Infelizmente, a situação está muito crítica, então eu dou razão ao prefeito. No meu estabelecimento eu costumava lavar carros, mas a medida é necessária”, reconheceu o morador.

De acordo com o decreto na cidade do Centro-Oeste, em virtude do período de seca que atinge o município, a vazão do Rio Formiga tem caído drasticamente. O Saae tem conseguido captar apenas 98 litros por segundo de água, número considerado insuficiente para suprir as necessidades da população. O número estipulado para atender a demanda dos moradores é de 184 litros por segundo.

A população de Formiga enfrenta racionamento desde o mês de setembro e ações de conscientização da população estão sendo realizadas para evitar o desperdício. Segundo a prefeitura, fiscais do Saae vão controlar a ação da população para que ninguém lave carros na cidade.


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