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Estado de Minas

SLU recolhe 140 toneladas de lixo eleitoral nas ruas de Belo Horizonte

A região da capital mineira campeã da sujeira foi a Centro-Sul. Lá, foram recolhidos 43,4 toneladas de material, seguida pelo Barreiro, com 18,3 toneladas, Pampulha, 13,7


postado em 07/10/2014 16:11 / atualizado em 07/10/2014 17:36

A coleta de lixo na capital mineira foi feita por mais de 900 garis(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
A coleta de lixo na capital mineira foi feita por mais de 900 garis (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

A força-tarefa realizada pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) para limpar as ruas de Belo Horizonte, tomadas pela sujeira com material de campanha, recolheu mais de 139,6 toneladas de papel. O balanço foi divulgado na tarde desta terça-feira. Ao todo, 900 garis foram deslocados para a varredura na capital mineira. O lixo espalhado - santinhos, cartazes e panfletos de candidatos - deixou as calçadas escorregadias e chegou a provocar acidentes no último domingo.

Veja imagens da sujeira


A região da capital mineira campeã da sujeira foi a Centro-Sul, onde foram recolhidas 43,4 toneladas de material. E segundo ficou o Barreiro, com 18,3 toneladas, seguido pela Pampulha, 13,7 t, Região Oeste, 12,9 t, Nordeste, 12,4 t, Noroeste, 12,3 t, Venda Nova, 10,7 t, e Leste, 9,2, t. Toda a carga recolhida foi levada para o aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a SLU, o volume recolhido este ano foi o maior das últimas duas eleições.

Os santinhos provocaram acidentes na capital mineira. O Hospital João XXIII atendeu 11 pessoas que escorregaram ao pisar no excesso de papel. Todos já receberam alta. No domingo, a cabo Patrícia dos Santos Sa, do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (Bptran), seguia de moto pela Rua Padre Tiago de Almeida, no Bairro Camargos, Região Oeste de Belo Horizonte, quando escorregou nas folhas espalhadas pela via. Ela sofreu lesão na coluna e na perna. No Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, uma idosa sofreu ferimentos, resultado de uma queda.

No dia após as eleições, garis tiveram trabalho para limpar as ruas


Segundo a lei eleitoral, jogar santinhos na rua no dia da eleição é crime. A pena varia de seis meses a um ano de prisão e multa entre R$ 5.320,50 e R$ 15.961,50. A Justiça Federal já está investigando os responsáveis por jogar os santinhos nas ruas da capital. Câmeras do olho vivo serão usadas para tentar identificar os suspeitos. Em seguida, o material será encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF), que vai analisar o caso. Se achar necessário, um processo será aberto.

Cavaletes

Outro problema enfrentado pelos garis são só cavaletes dos candidatos. Até esta terça-feira, 37.146 cavaletes foram recolhidos, além de placas e baldes de cimento usado para afixar as estruturas. O recolhimento é feito desde 30 de setembro e vai continuar nos próximos dias. Novamente, a Região Centro-Sul é a campeã da sujeira. Lá, foram retirados 13.416 cavaletes. Já as bases de estandarte, confeccionadas com baldes e concreto, foram aproximadamente 800.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) solicitou aos candidatos a entrega de materiais de campanha do primeiro turno. Até esta segunda-feira, mais de três toneladas de material foram entregues nas Unidade do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As peças serão levadas para a reciclagem.

Ao longo da campanha, o TRE retiraram 3,1 mil cavaletes e placas de candidatos irregulares. O material foi recolhido e um relatório feito. Os documentos foram entregues ao MPF que poderá oferecer denúncia aos envolvidos.


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