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Estado de Minas

Comunidades da Granja Werneck fazem manifestação em agência bancária

Parte do grupo se concentrou na porta da Caixa Econômica Federal da Avenida do Contorno, número 5.809, região centro-sul. Outros manifestantes ocuparam área de atendimento do banco


postado em 22/08/2014 11:32 / atualizado em 22/08/2014 13:45

Ocupações protestam contra a CEF que é gestora operacional dos recursos do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
Ocupações protestam contra a CEF que é gestora operacional dos recursos do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida (foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)

Famílias das comunidades Vitória, Rosa Leão e Esperança, que vivem no terreno da Granja Werneck, na Região Norte de Belo Horizonte, se mobilizaram na manhã desta sexta-feira em manifestação na agência da Caixa Econômica Federal da Avenida do Contorno, número 5.809, região centro-sul. O grupo ocupou parte da área de atendimento do banco. De acordo com a assessoria do banco, seguranças acompanham o protesto na agência Carmo/Sion.

O banco é gestor operacional dos recursos do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. As comunidades estão instaladas em parte de uma área de mais de 3 milhões de metros quadrados. No caso da Ocupação Vitória, a permanência de famílias barra a implantação de empreendimentos do programa com previsão de abrigar 13,2 mil famílias de baixa renda na capital.

O projeto pretende diminuir o déficit de 62,5 mil moradias dessa faixa na capital mineira.

(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press)


Segundo representantes das ocupações, a implantação do programa federal seria responsável pelo desalojamento das 8 mil famílias que vivem no terreno e já construíram casas de alvenaria. A Prefeitura de BH cadastrou 2,5 famílias na área invadida, quantidade considerada pela da Polícia Militar quando montou a operação de reintegração de posse.

A ação da PM estava prevista para o dia 13 de agosto. Porém, uma liminar da Vara da Infância e Juventude suspendeu a ação. Depois disso, outra liminar na Justiça autorizou a reintegração. Representantes da ocupação recorrem ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter a situação.

Veja imagens feitas pelo fotógrafo Paulo Filgueiras:



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