(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Boato sobre sequestrador na porta de escolas é desmentido pelo Colégio Loyola

Informação falsa tomou conta das redes sociais e deixou pais e alunos apreensivos. Confusão começou quando um motorista recém-contratado por família de aluna foi confundido com criminoso


postado em 22/08/2014 06:00 / atualizado em 22/08/2014 07:20

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodução)
Foi esclarecido na noite dessa quinta-feira, pelo Colégio Loyola, de Belo Horizonte, um mal entendido que vinha deixando apreensivos pais e alunos da instituição, localizada na Região Centro-Sul, e de outras escolas particulares da capital. Desde o último dia 12, um boato sobre a ação de um homem que estaria nas portas das escolas particulares da capital para sequestrar crianças se espalhou com rapidez pelo site Facebook e pelo aplicativo Whatsapp, criando um clima de insegurança. O Loyola apurou que a confusão começou quando um motorista novato, contratado por uma família, foi buscar uma aluna e fez algumas perguntas na portaria de uma instituição de ensino sobre o procedimento para a buscar a estudante ao final das aulas.

A mensagem nas redes sociais que tinha o título: “Sequestro nas escolas de BH”, trazia o alerta de que um homem havia parado algumas mães nas porta de uma escola infantil no Bairro Santa Lúcia, na Região Centro Sul de BH, pedindo às mulheres informações sobre a instituição e se nela havia catracas. A mensagem veio com a foto do “suspeito”, tirada por uma das mães, e ainda avisava que o mesmo fato teria ocorrido em mais duas unidades educacionais particulares, também localizadas na Região Centro-Sul.

A notícia se espalhou rapidamente, sugerindo que o homem seria integrante de uma quadrilha de sequestradores. “Ao meu ver é uma quadrilha rondando as escolas particulares de Belo Horizonte. Se possível, passem as informações nas escolas que seus filhos estudam! Todo cuidado é pouco!”, dizia a mensagem.

Em comunicado divulgado por meio de seu site, o Colégio Loyola informou que, num primeiro momento, reforçou a segurança nas portarias e na recepção. Em seguida, apurou o caso e esclareceu o mal entendido. “O Colégio Loyola tomou conhecimento de que o homem em questão na referida mensagem é motorista da família de uma aluna da escola”, diz o texto.

Ainda segundo a instituição, um pai, que tem uma criança matriculada no Loyola e outra na escola infantil do Santa Lúcia, explicou que o funcionário recém-contratado fez uma série de perguntas na portaria da segunda instituição, tentando descobrir as normas para obter autorização para buscar a aluna. Foi nesse momento que a suspeita foi gerada, e o homem foi fotografado e a imagem dele foi parar nas redes sociais.

Com o esclarecimento do caso, o colégio pede para que o boato chegue ao fim. “Comprometidos com a verdade que inspira os valores do Colégio Loyola, pedimos a gentileza de desconsiderar a mensagem em questão, não replicá-la, e ter o máximo de cautela com informações dessa natureza, que circulam de forma indiscriminada na internet. Ressaltamos que a divulgação de boatos e inverdades, além de prejudicial aos que neles acreditam, pode colocar em risco a integridade física de pessoas e trazer responsabilidades para quem os divulga”, divulgou a instituição.

O alerta sobre o equívoco já havia sido dado por uma mãe, pelas redes sociais, dias depois da divulgação do boato. A mulher confirma a informação de que o “suspeito” é funcionário de uma família e pedia cuidado para que o homem não fosse vítima de uma injustiça.

A Polícia Militar informou que não foi localizado nenhum boletim de ocorrência sobre o fato, a partir de uma pesquisa feita pelos endereços das escolas. A corporação explica, porém, que pode ter havido a comunicação da suspeita, mas que não seria possível acessar este relatório.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)