O segundo emprego de Edison Rios foi no também extinto Diário de Minas, para fazer o mais gostava: frequentar quadras de basquete, vôlei e futsal, os ginásios, os tatames atrás de campeões e medalhistas. Paralelamente, atuava como freelancer para o Diário do Comércio e o dominical Jornal de Casa Tornou-se referência nos esportes especializados e fonte de consultas para jovens jornalistas naqueles tempos, ainda sem internet, em que o conhecimento acumulado tinha valia. Colaborava também com colunas de futebol.
A competência o levou a ser contratado, em 1989, pelo Diário do Comércio como editor-executivo. No função por 21 anos, consolidou a carreira e plantou amigos no jornal e por onde andou no papel de repórter. Em 2000, ocupou o cargo de diretor-administrativo e patrimonial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. Foi colaborador das revistas Placar e Isto é e, também, como colaborador, atuou nas editorias de Esportes e Política do Estado de Minas e no jornal Aqui.
Exerceu o cargo de assessor de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Minas Gerais e do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais. Entre os destaques da trajetória profissional, as entrevistas com o ex-treinador da Seleção Brasileira João Saldanha e com Henrique Bassi, ex-jogador de vôlei do Minas Tênis Clube, que, depois de um diagnóstico da câncer, o escolheu para falar pela primeira vez sobre a doença. Aliás, foi esse mal avassalador a origem das complicações que levaram Edison Rios, de 56 anos, à morte. Ele deixa um filho, Gustavo. Velório e sepultamento hoje, no Cemitério do Bonfim.