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Estado de Minas

Júri de dupla acusada de chacina no Bairro São Geraldo inicia com quase 2h de atraso

O júri estava marcado para começar as 13h, porém, um problema durante as escoltas dos presos, que estavam em presídios de Ribeirão das Neves, na Grande BH, adiou os trabalhos


postado em 22/07/2014 14:54 / atualizado em 22/07/2014 15:46

Luciano Beiral de Oliveira e Jean Paulo Santos são integrantes da quadrilha que praticou o crime(foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)
Luciano Beiral de Oliveira e Jean Paulo Santos são integrantes da quadrilha que praticou o crime (foto: Túlio Santos/EM/D.A.Press)

O julgamento de dois homens suspeitos de participar de uma chacina em um bar no Bairro São Geraldo, Região Leste de Belo Horizonte, começou com quase duas horas de atraso. O júri estava marcado para começar as 13h, porém, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um problema durante as escoltas dos presos, que estavam em presídios de Ribeirão das Neves, na Grande BH, adiou os trabalhos. O juiz Ronaldo Vasques iniciou a sessão às 14h50, mesmo sem a presença de um dos réus.

O crime aconteceu em agosto de 2012. Na ocasião, três pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. Os réus Luciano Beiral de Oliveira e Jean Paulo Santos vão enfrentar o júri popular. Outro homem envolvido no tiroteio, Peter Gomes, foi julgado em novembro de 2013 e foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão.

A motivação para os assassinatos era a disputa pelo tráfico de drogas na região. A quadrilha chegou no Restaurante Viola Encantada, na Avenida Itaité, onde acontecia um show de pagode, atrás de Vítor Leonardo dos Santos Souza, de 28. No dia do crime, Peter Gomes, armado com uma pistola 9mm, e Rodrigo Luiz Marques Cerqueira, de 22, que estava com uma metralhadora de fabricação espanhola, entraram no bar. A dupla atirou várias vezes contra Vítor, que morreu na hora.

Quadrilha abriu fogo contra várias pessoas que assistiam a um show de pagode no restaurante(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
Quadrilha abriu fogo contra várias pessoas que assistiam a um show de pagode no restaurante (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)


Após atirarem no desafeto, Rodrigo fez vários disparos com a metralhadora para abrir caminho para que ele e o comparsa pudessem fugir. Três morreram, entre eles uma mulher que estaria grávida e outras 14 pessoas ficaram feridas. Na fuga do bar, os assassinos foram surpreendidos por duas viaturas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), que faziam ronda na região. Houve troca de tiros e Rodrigo Luiz, que estava na garupa da moto, foi morto. Na porta do bar, Luciano e Jean Paulo deram cobertura à dupla.

Os dois réus foram denunciados por homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, perigo comum e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima – e por tentativa de homicídio. A sessão do júri será presidida pelo juiz Carlos Henrique Perpétuo Braga.


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