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Estado de Minas

Unidades que guardam armas vão ganhar câmeras e reforço na segurança após roubo

A medida foi tomada depois que foram roubadas 39 pistolas PT.40 e seis submetralhadoras da Central de Escolta em Ribeirão das Neves, na Grande BH


postado em 26/03/2014 17:18 / atualizado em 26/03/2014 17:29

Ação de criminosos aconteceu na Unidade de Escola de Ribeirão das Neves na segunda-feira(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Ação de criminosos aconteceu na Unidade de Escola de Ribeirão das Neves na segunda-feira (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)

A segurança será reforçada nas duas Centrais de Escolta do Estado – em Ribeirão das Neves, na Grande BH, e em Juiz de Fora, na Zona da Mata – além de unidades prisionais em que há guarda de armas. A medida foi tomada depois que foram roubadas 39 pistolas PT.40 e seis submetralhadoras da Central localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz na tarde desta quarta-feira.

As duas Centrais de Escolta e outros 144 unidades prisionais irão receber câmeras de monitoramento. Também serão instalados outros equipamentos de proteção que não serão divulgados. Os procedimentos de segurança já existentes estão sendo revistos pelo Governo.

A compra dos novos equipamentos ficará a cargo da diretoria de Logística da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). A previsão é que as primeiras câmeras sejam instaladas dentro de três meses. A prioridades será nas unidades de grande porte.

Como o Estado de Minas mostrou na edição impressa desta quarta-feira, muitas falhas de segurança podem ser vistas nas Unidades de Escolta do Estado. Os imóveis são sem guarita, cerca elétrica ou grades reforçadas e aparentemente desprovidos de sistema eletrônico de monitoramento. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) admite a fragilidade, tanto que desativou, ainda que temporariamente, a central de Ribeirão das Neves. As armas que não foram levadas foram transferidas. A Seds adotou providências também no prédio de Juiz de Fora, onde houve reforço da segurança, redução do armamento armazenado e o policiamento foi colocado em estado de alerta. Recomendação semelhante foi adotada nos outros imóveis onde há guarda de armas em Minas.

Problemas detectados na Unidade de Neves também podem ser vistos em Juiz de Fora(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Problemas detectados na Unidade de Neves também podem ser vistos em Juiz de Fora (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)


A ação dos bandidos

O roubo das armas foi detectado no início da manhã de segunda-feira, quando acontecia a troca de turno. Agentes que chegaram para trabalhar encontraram colegas dormindo e outros passando mal. A suspeita é que eles tenham sido dopados. Quando fizeram uma verificação na sala de armas, detectaram que haviam sido roubadas 39 pistolas PT.40 e seis submetralhadoras. Além disso, foram levadas aproximadamente mil cartuchos.

Os nove agentes que estavam no local no momento do crime foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) onde passaram por exames que poderão detectar a ingestão de produtos indevidos. O resultado sai em 30 dias. Eles foram afastados das atividades até o fim da investigação.

Os alimentos ingeridos também foram sendo analisados pela perícia da Polícia Civil. A alimentação entregue aos agentes vêm em marmitas distribuídas pela empresa Stillus, que pertence à família Perrella, e ganhou licitação para o serviço. Porém, a PM afirmou que um suco e uma salada de frutas, levados por um dos agentes de plantão e consumidos por todos eles, pode ser a causa do problema.


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