(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Câmeras serão instaladas para garantir preservação do Rio Paraopeba

A previsão é de que sejam instalados 48 equipamentos até o fim do ano nos 510 quilômetros de extensão do rio


postado em 26/03/2014 06:00 / atualizado em 26/03/2014 07:05

Rio Paraopeba é um dos principais afluentes do Rio São Francisco(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 5/6/12 )
Rio Paraopeba é um dos principais afluentes do Rio São Francisco (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 5/6/12 )

Tecnologia a favor da preservação. Câmeras de vídeo estão sendo instaladas para monitorar o Rio Paraopeba, um dos principais afluentes do Rio São Francisco e que corta a Região Metropolitana de Belo Horizonte. A previsão do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar), responsável pela iniciativa, é chegar a 48 equipamentos até o fim do ano nos 510 quilômetros de extensão do rio. As demais bacias hidrográficas do estado também ganham hoje um reforço tecnológico. O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) inaugura, na Cidade Administrativa, a Sala de Situação de Eventos Hidrometeorológicos de Minas Gerais.

Além de dar resposta mais rápida na época das inundações, as câmeras do Rio Paraopeba, que nasce em Cristiano Otoni e banha 48 municípios até chegar à represa de Três Marias, na Região Central, vão flagrar irregularidades em geral e acompanhar as condições do curso d’água, como nível e coloração. A iniciativa é pioneira no estado e foi inspirada no sistema existente no Parque Estadual da Serra do Rola Moça. “Vamos conseguir identificar quem está poluindo o rio, desmatando as margens. Na época das enchentes, conseguiremos acionar a Defesa Civil dos municípios mais rapidamente”, afirma o presidente do Cibapar, Breno Carone, vice-prefeito de Brumadinho, na Região Central.

Dois equipamentos foram instalados em Brumadinho, onde ficará a central de vídeo. Pontos mais críticos, como encontro de rios e mais suscetíveis a inundações, foram mapeados e receberão os equipamentos. Até agora, foram investidos R$ 20 mil na tecnologia e a expectativa é gastar de R$ 3 a R$ 5 mil por equipamento. Há dois modelos previstos, a móvel (semelhante às câmeras do Olho Vivo da Polícia Militar) e as fixas, todas de alta definição. Há equipamentos com alcance de até cinco quilômetros.

DENÚNCIAS Junto com o monitoramento, o Cipabar vai inaugurar, no mês que vem, canal de denúncias de crimes ambientais na bacia hidrográfica, que poderão ser feitas por meio do site da entidade (www.cibapar.org.br). “O Cibapar vai acompanhar e encaminhar essas demandas aos órgãos ambientais. As imagens captadas nas câmeras também poderão ser ferramentas para a abertura de boletins de ocorrência. A ferramenta entrará num contexto de gestão da bacia”, afirma o diretor da Experti empresa de videomonitoramento responsável pelo serviço, Luiz César Lemos.

Informações sobre seca e inundações, com o monitoramento completo das chuvas e o impactos dela nos cursos d’água em Minas, serão monitoradas em tempo real na Sala de Situação de Eventos Hidrometeorológicos Críticos de Minas Gerais. A sala é fruto de parceria entre o Igam e a Agência Nacional das Águas (ANA). A novidade faz parte da programação da Semana das Águas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A sala funcionará 24 horas por dia e terá especialistas em defesa civil, meteorologia e gestão.

Mapa das águas

Será apresentado amanhã o Mapa da Qualidade das Águas de Minas, produzido anualmente pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). O estudo é uma atualização do estado dos principais rios e córregos do estado, considerando seus níveis de poluição.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)