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Estado de Minas

Mais de 10 mil homens vão cuidar da segurança em BH durante a Copa do Mundo

O contigente é o dobro do que atuou durante os jogos da Copa das Confederações, em junho do ano passado


postado em 12/03/2014 06:00 / atualizado em 12/03/2014 06:43

Jorge Wagner mostra modelo de notas falsificadas do serviço secreto (foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS)
Jorge Wagner mostra modelo de notas falsificadas do serviço secreto (foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS)

Cerca de 11 mil profissionais, incluindo policiais militares e civis, bombeiros, guardas municipais e homens do Exército, vão cuidar da segurança pública, em Belo Horizonte, durante a Copa do Mundo que começa dentro de 92 dias. O contigente é o dobro do que atuou durante os jogos da Copa das Confederações, em junho do ano passado, período em que houve manifestações nas ruas e atos de vandalismo responsáveis pela depredação do patrimônio público e privado.

“Trata-se de uma operação exclusiva para a Copa’2014, que terá, além de 5,5 mil policiais militares, 1,2 mil civis, 1,2 do Corpo de Bombeiros, dentre outros das forças de segurança federais e municipais. Há um planejamento integrado”, informou, ontem, o coordenador do Núcleo de Operações e Inteligência da Coordenação Especial da Copa do Mundo, coronel Wilson Chagas Cardoso. Ao lado de outras autoridades, ele falou a empresários, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), sobre mais dois temas específicos (saúde e mobilidade) para o campeonato de futebol que terá seis jogos na capital. Já na Academia de Polícia Civil (Acadepol), outro encontro preparatório para o Mundial tratou de moedas falsas, com palestra para delegados e peritos ministrada por um agente do Serviço Secreto dos Estados Unidos.

O coronel Wilson adiantou que, no mês que vem, haverá um simulado visando a defesa durante um eventual ataque químico, biológico, radiológico, nuclear e explosivo. A data ainda não foi definida, mas está assegurado que a atividade ocorrerá nas proximidade do Expominas, no Bairro da Gameleira, na Região Oeste, onde será montado o Fan Fest promovido pela Fifa. O coronel Wilson explicou que participarão do evento 14 órgãos integrantes do Grupo de Proteção Pública criado no estado: Exército, polícias Federal, Civil e Militar, Guarda Municipal, BHTrans, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), secretarias estaduais de Meio Ambiente, Defesa Social, Turismo e Esportes, coordenadorias estadual e municipal de Defesa Civil e outros. “Montaremos um cenário para um ataque desse tipo e temos elaborado um plano de proteção”, afirmou.

O vice-presidente da CDL-BH, Anderson Rocha, disse que o setor está otimista e não acredita que as manifestações do ano passado irão se repetir. Para Anderson, a palestra dos coronéis Wilson Chagas e de Antônio Bettoni, da Assessoria Extraordinária da Copa do Mundo da Polícia Militar, trouxe tranquilidade aos 70 lojistas e empresários presentes ao fórum na CDL. “Estamos confiantes no trabalho da PM e, em vez de falar do passado, preferimos destacar as oportunidades em 2014”, disse. “Tivemos um aprendizado importante na Copa das Confederações. Podemos ressaltar que foi um teste para a Copa”, afirmou o secretário municipal extraordinário para a Copa do Mundo, Camillo Fraga.

Notas Falsas

No mundo, circulam cerca de 11 milhões de dólares em notas falsas, de acordo com informações do Serviço Secreto dos Estados Unidos. Com a Copa’2014, o volume pode aumentar principalmente da cédula de US$ 100 lançada em 8 de outubro de 2013 e para a qual já houve falsificações dentro do território norte-americano. Para evitar o mesmo em Minas, que sediará seis jogos, 277 delegados e peritos da Região Metropolitana de Belo Horizonte participaram, ontem, na Academia de Polícia Civil (Acadepol), de um curso sobre o tema ministrado por um agente do serviço secreto dos EUA, que não pode ser identificado por questões de segurança.

Durante a palestra, o delegado geral e diretor adjunto da Acadepol, Jorge Wagner Ribeiro Barbosa, mostrou a nota de US$ 100 que pertence ao Serviço Secreto e informou que trata-se de um treinamento para atualizar os conhecimentos dos policiais, que já vêm participando de várias atividades nos últimos anos. A perita Roberta de Faria Rodrigues gostou do curso de reciclagem e lembrou que, conforme autoridades internacionais, o dinheiro brasileiro é considero seguro e de difícil falsificação.


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