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Estado de Minas

Carro preto é a primeira pista sobre desaparecimento de menina no Norte de Minas


postado em 14/05/2013 06:00 / atualizado em 14/05/2013 06:44

Tatiane Ferrari teve esperança renovada de achar a filha em Rio Pardo de Minas(foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A Press)
Tatiane Ferrari teve esperança renovada de achar a filha em Rio Pardo de Minas (foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A Press)
A polícia já tem uma pista para aprofundar as investigações sobre o paradeiro da menina Emilly Ketlen Ferrari, de 7 anos, desaparecida em Rio Pardo de Minas, no Norte do estado desde o dia 4: um carro preto teria sido visto perto da casa de Emilly momentos antes do sumiço da criança. O delegado Luiz Cláudio do Nascimento, que apura o caso, disse que a garota desapareceu em um intervalo de apenas sete minutos, o que reforça a possibilidade de rapto.


Segundo ele, um tio da garota contou que viu a menina às 17h10 do sábado na porta da casa da família, na chamada Cidade Alta de Rio Pardo. Uma vizinha afirmou que chegou ao local às 17h17, quando a criança já tinha sumido. “Diante dessas informações, tenho certeza de que a menina foi levada por alguém no intervalo de sete minutos”, assegurou o policial.

Ele salienta que, como em Rio Pardo não há sistemas de filmagem em ruas e lojas e ninguém presenciou o momento em que Emilly desapareceu, a polícia teve de começar as investigações do zero e nenhuma hipótese pode ser descartada para o caso. “Mas tudo indica que foi coisa planejada e premeditada”, assegurou o delegado. Ele considera como uma pista importante a informação de uma testemunha de que um carro preto com vidros escuros foi visto na cidade na mesma hora que Emilly desapareceu. Contudo, a testemunha não anotou a placa do carro e alegou não ter visto a fisionomia do motorista, o que dificulta as investigações.

“Com certeza, foi alguém que passou e pegou a minha filha”, afirmou ontem a esteticista Tatiany Ferreira Viana, de 29 anos. Ontem, ela voltou a ser ouvida na delegacia com outros parentes e vizinhos. A polícia investiga a possibilidade do desaparecimento de Emilly estar relacionado com vingança por desavenças familiares.

O sumiço de Emilly – que, de acordo com a família, é hiperativa e sofre de um problema de formação congênita (agenesia de corpo caloso) – alterou a rotina de Rio Pardo, cidade de 30 mil habitantes, a 681 quilômetros de Belo Horizonte. Toda população se mobilizou para tentar encontrar a garota, sendo afixados cartazes com a foto dela e telefones da família em lojas, restaurantes, lanchonetes, postos de gasolina e agência bancária. Também foi iniciada uma campanha pelas redes sociais na internet.


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