Começam nesta sexta-feira os trabalhos para recuperar o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, atingido por um incêndio que destruiu parte de seu acervo no começo desta semana. O primeiro passo será reconstituir todas as peças da réplica da peguiça gigante, que integrava a exposição "A grande extinção - 11 mil anos" e era um dos itens mais admirados pelos visitantes.
De acordo com o coordenador do museu, professor Bonifácio José Teixeira, será iniciado o processo de produção de moldes das partes do esqueleto da preguiça, com o uso de resina para a superfície externa dos ossos e preenchimento com poliuretano, que dá consistência ao esqueleto. A réplica é feita a partir de fóssil da coleção de Paleontologia do museu, uma das mais importantes das Américas e que contém mais de 70 mil fósseis, não atingida pelo incêndio.
A previsão é que este trabalho de reconstituição seja feito em 45 dias, o que inclui também pintura das peças por artistas plásticos e uma pré-montagem. A remontagem ficará guardada no museu até a reabertura do espaço, que deve acontecer apenas no segundo semestre.
*Com informações da PUC Minas