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Estado de Minas

Beatificação de Irmã Benigna só depende agora do Vaticano


postado em 10/01/2013 06:00 / atualizado em 10/01/2013 07:58

Integrantes da Associação dos Amigos da Irmã Benigna (AmaiBen) rezam junto ao relicário da beata, no noviciado Nossa Senhora da Piedade(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Integrantes da Associação dos Amigos da Irmã Benigna (AmaiBen) rezam junto ao relicário da beata, no noviciado Nossa Senhora da Piedade (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)

 

Um passo importante rumo à beatificação de Maria da Conceição Santos, a Irmã Benigna Victima de Jesus (1907–1981), a mineira de Diamantina que já tem o título de Serva de Deus e milhares de fiéis seguidores. No dia 26, às 9h30, será realizada a cerimônia de encerramento da fase diocesana do processo, com a entrega de um dossiê ao arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Estarão presentes à celebração na Igreja de Santa Tereza e Santa Terezinha (Praça Duque de Caixas, 200), no Bairro Santa Tereza, na Região Leste da capital, o postulador da causa, o italiano Paolo Vilotta, responsável por levar a documentação, que demandou um ano e três meses de trabalho, à Congregação para Causa dos Santos, no Vaticano.

“Estamos muito confiantes que a fase em Roma, com análise dos peritos, da equipe médica e de outros profissionais, transcorra tão rapidamente quanto foi a etapa diocesana ”, disse ontem o arcebispo, explicando que contribuiu para a agilidade o bom número de dados disponíveis sobre Irmã Benigna. Segundo a presidente da comissão histórica do processo de beatificação da causa, irmã Tereza Cristina Leite, o dossiê inclui testemunhos de pessoas que conviveram com a religiosa mineira, milagres ocorridos por intercessão dela, histórico detalhado e relatos. O processo de beatificação foi aberto, com festa, em 16 de outubro de 2011, na véspera da passagem dos 30 anos da morte de Benigna, na mesma igreja do Bairro Santa Tereza.

(foto: Arquivo EM/D.A Press)
(foto: Arquivo EM/D.A Press)
Todos os dias, muitos devotos procuram o Noviciado Nossa Senhora da Piedade (Avenida Antônio Francisco Lisboa, 102, no Bairro Bandeirantes, na Pampulha) para fazer orações e pedidos diante do relicário de Irmã Benigna. No local, dentro de uma urna de vidro, estão os restos mortais cujo traslado ocorreu em 8 de março do ano passado – anteriormente, os ossos estavam no Cemitério do Bonfim, no bairro homônimo, na Região Noroeste. Na tarde de ontem, integrantes da Associação dos Amigos de Irmã Benigna (AmaiBen), presidida por Maria do Carmo de Souza Figueiredo Mariano, rezaram o terço e a oração Salve Rainha, na pequena capela da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade. “

Vida humilde

Maria da Conceição Santos, a Irmã Benigna, nasceu em 16/8/1907, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. De família simples, em 1935 ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade e iniciou seu apostolado prestando serviços religiosos nos locais designados pela congregação. Em 1948, foi para o Asilo São Luiz, na Serra da Piedade, em Caeté. Ali teria sido posta em um chiqueiro, adquirindo várias doenças. Em 1950, Irmã Benigna foi designada a prestar serviços em um asilo-hospital em Lambari, no Sul de Minas, e trabalhou como parteira e enfermeira. Morreu em 16/10/1981, em Belo Horizonte, com problemas cardíacos. (GW)


Enquanto isso, festa para Nhá Chica

Em Baependi, no Sul de Minas, o clima é de muita expectativa para a festa de beatificação de Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica (1810–1895). A cerimônia será em 11 de maio, às 15h, e deverá contar com a presença de mais de 30 mil pessoas. Em junho, o papa Bento XVI decretou a beatificação depois que os teólogos da Santa Sé concluíram que a cura da professora Ana Lúcia Meirelles Leite, moradora do município vizinho de Caxambu, e que era portadora de uma doença no coração, realmente ocorreu por intercessão de Nhá Chica. Em 1995, Ana Lúcia teria sido curada de um problema congênito muito grave no coração sem precisar passar por cirurgia, sendo salva apenas pelas orações pedindo a intercessão de Nhá Chica. À frente da organização da festa está o padre José Douglas Baroni.


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