Servidores da UFMG estão em greve e ameaçam parar Hospital das Clínicas

Servidores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se reúnem nesta sexta-feira para discutir ações da greve deflagrada na última segunda. Ontem eles se encontraram com o reitor da universidade, mas as negociações não avançaram, conforme informou o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais de Ensino (Sindifes).

Aderiram à paralisação técnicos de laboratórios, funcionários do administrativo e bibliotecários. Também fazem parte do movimento os trabalhadores do Hospital das Clínicas (HC), entre médicos, enfermeiros e técnicos. Eles ainda não pararam de trabalhar, mas ameaçam suspender atividades a partir de segunda-feira na unidade de saúde. Os professores da instituição estão associados a outro sindicato, portanto não há indicativo de greve.

O Sindifes não tem um balanço da adesão ao protesto e a assessoria da universidade confirmou a paralisação de algumas bibliotecas. Na segunda-feira, os trabalhadores se reúnem às 9h30, na Faculdade de Medicina para definir rumos da paralisação. De acordo com o sindicato, os servidores têm reivindicações específicas sobre jornada, condições de trabalho e carreira. Não há pedido de aumento salarial ou revisão de benefícios. O maior foco do protesto é a criação de uma escala de trabalho, com a abertura de novas vagas para servidores, que propicie atendimento de qualidade à comunidade acadêmica.