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Estado de Minas

Concentração para Marcha da Maconha em BH vai mudar de lugar por orientação da PM

Depois da polêmica envolvendo a organização da Marcha da Maconha e PM, a manifestação agora está oficialmente cadastrada como uma manifestação popular que dever acontecer no sábado às 13h


postado em 11/05/2012 10:20 / atualizado em 11/05/2012 12:53

Depois da polêmica envolvendo a organização da Marcha da Maconha em Belo Horizonte e a Polícia Militar (PM), a concentração da manifestação vai mudar de lugar. A organização da marcha ainda não definiu onde será o ponto de partida para a caminhada, mas não pode ser na Praça da Estação, onde já estava marcado outro evento.

Na quinta-feira, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) disse que não havia sido oficialmente comunicado sobre a manifestação e, portanto, a organização estaria descumprindo o Decreto Municipal 1460/2010 que exige o aviso aos órgãos de trânsito, segurança e prefeitura. A organização da marcha rebateu a informação e disse que avisou a corporação.

Na manhã desta sexta-feira, os dois polos dessa discussão se reuniram e acabaram com a polêmica. A Macha da Maconha agora está oficialmente cadastrada como uma manifestação popular que deverá acontecer no sábado às 13h. Polícia, prefeitura, Guarda Municipal e BHtrans estão cientes do evento.

Na tarde de hoje, a organização se reúne novamente com a PM para informar o local escolhido para início da caminhada. Segundo o organizador, Baden Dias, será proposta a concentração debaixo do Viaduto Santa Tereza ou na Praça Rui Barbosa (do lado oposto da Avenida dos Andradas, longe do espaço em frente ao Museu de Artes e Ofícios onde já haverá outro evento).

Trajeto

A caminhada está prevista para passar nas avenidas Amazonas, Afonso Pena, ruas Goiás e Bahia na direção da Praça da Liberdade onde será encerrada a manifestação. A PM sugeriu que os organizadores mudem o trajeto para garantir fluidez no trânsito no Hipercentro da capital, durante as compras para o Dia das Mães. Baden Dias informou que não abre mão desse percurso por discordar totalmente desse argumento de interferência da manifestação no comércio.

Legalidade

O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu a legalidade do movimento que vai acontecer em 33 cidades brasileiras este ano. STF afastou criminalização da manifestação pela Lei de Tóxicos, considerando que não há apologia ao crime.

O comandante do CPC, coronel Rogério Andrade, informou que o objetivo da PM é garantir o direito à manifestação, que é constitucional. “O supremo entende que não é apologia ao crime, nós assim entendemos e estamos tratando o evento dessa forma. A PM não entra no mérito de posicionamento sobre o tema da manifestação, apenas garante a segurança”, afirma.

(foto: Divulgação )
(foto: Divulgação )


Na noite de de quinta-feira, camisas e panfletos de divulgação do evento foram apreendidos pela PM em uma loja no Centro da capital, sob argumento de que o material fazia apologia ao crime. Os organizadores do evento afirmam que a polícia desrespeitou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 187, do STF. A corporação, por meio de sua assessoria de imprensa, não comentou a ocorrência, mas confirmou que a apreensão foi resultado de uma denúncia anônima feita ao 1º Batalhão da PM.


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