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Estado de Minas

Sindicato dos professores solicita promotor para acompanhar investigações

A coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, juntamente com o Deputado Rogério Correia (PT), entregaram ao Ouvidor de Polícia, Vaz Alckim, uma representação com as denúncias


postado em 12/09/2011 12:20 / atualizado em 12/09/2011 16:40

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) solicitou ao Ministério Público um promotor para acompanhar as investigações sobre uso de pessoal e estrutura da Polícia Militar de Minas Gerais para espionar e intimidar servidores públicos em greve.

A coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, juntamente com o deputado estadual Rogério Correia (PT), entregaram ao Ouvidor de Polícia, Vaz Alckim, uma representação com as denúncias, durante uma reunião nesta manhã. De acordo com Beatriz, todas as provas foram anexadas ao pedido. “Entregamos as fotos que mostram o carro e a placa, além do vídeo feito pela TV Alterosa” conta.

Segundo o Deputado Rogêrio Correia, além da apuração das denúncias de espionagem e intimidação, foi solicitado à Secretaria Nacional de Direitos Humanos que os integrantes do sindicato que estão sendo perseguidos sejam incluídos no programa de proteção à testemunhas. “Solicitamos a um órgão federal porque ficamos inseguros em pedir em Minas, já que o comandante da Polícia Militar foi um dos que se omitiu no caso” disse. Ainda segundo o deputado, o afastamento do comandante da PM, coronel Renato Vieira de Souza, também foi pedido.

Segundo a Polícia Militar, o inquérito policial foi aberto na última quinta-feira e as investigações correm em sigilo. Nesta tarde, o deputado João Leite (PSDB) disse não acreditar que policiais estejam vigiando os sindicalistas. "A polícia deu apoio e acompanhou a todas as manifestações dos professores. Não acho que o governo tenha mandado os policiais espionarem o sindicato", afirma.

 

O caso

Na terça-feira passada, o deputado estadual Rogério Correia (PT) foi até a sede do sindicato no Bairro Floresta, na Região Leste de Belo Horizonte, e abordou um suposto policial, que estava parado próximo ao local. Ao ser perguntado porque estava próximo ao sindicato, o homem não quis falar sobre o assunto e tentou arrancar o carro. Como foi impedido, ele desceu do veículo e foi embora a pé. De acordo com o deputado, a polícia foi acionada mas se negou a seguir para o local.

Impasse

A greve dos professores já dura 98 dias e deve se estender ainda mais. Os professores rejeitaram a proposta do estado de um piso salarial de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais. Eles insistem num piso de R$ 1.597. Quem pode mudar a realidade dos grevistas é o Ministério Público de Minas Gerais, que admitiu a possibilidade de entrar com ação civil pedindo a declaração de ilegalidade da greve e a fixação de multa em caso de descumprimento.

Confira as imagens da TV Alterosa no momento da abordagem do possível policial.

 


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