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Estado de Minas

Técnico-administrativos da UFMG entram em greve

A mobilização foi deflagrada durante uma assembleia na manhã desta segunda-feira no câmpus Pampulha da UFMG


postado em 22/08/2016 12:53 / atualizado em 22/08/2016 16:55

(foto: Sindifes/Divulgação)
(foto: Sindifes/Divulgação)
Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entraram em greve por tempo indeterminado. A mobilização foi deflagrada durante uma assembleia na manhã desta segunda-feira no campus Pampulha da UFMG. Os trabalhadores da maior instituição de ensino superior do estado são os primeiros do país, entre as federais, a cruzar os braços.

Nesta terça-feira, servidores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG) e Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) também decidem, em assembleia, se acompanham a UFMG. Os técnico-administrativos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) também estão se reunindo nos seis câmpusda instituição para decidirem se deflagram ou não a greve.

Os técnico-administrativos são funcionários não-docentes, responsáveis por setores como biblioteca, laboratórios, enfermagem, colegiado, seções de ensino e outros serviços administrativos das instituições. De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), Cristina del Papa, a previsão é de que os servidores parem gradualmente, mas serão mantidos 30% dos serviços essenciais. “Um ponto fundamental é que a nossa greve não vai atrapalhar a execução do orçamento, que já está escasso”, explica.

Cristina explica que o objetivo da greve é evidenciar os cortes que as universidades públicas vêm sofrendo em todo o país. “Já tivemos (corte de) 45% no investimento, 20% a 25% de custeio. Está sendo cortada área de assistência aos alunos; de bolsas da Capes, em torno de 70% em mestrado e doutorado. O Ciência Sem Fronteiras está sendo cortado, tem propostas de cortar a internet de 750 campi do Brasil inteiro”, explica. Eles também são contra uma proposta que pode congelar os salários dos servidores por 20 anos.

Nos próximos dias, o Sindifes vai realizar assembleias e panfletagem nos câmpus. A entidade também vai propôr que o reitor da UFMG participe de uma audiência pública para falar sobre os cortes. A ideia é e que outras audiência do tipo possam ser realizadas nas outras instituições. A UFMG informou, por meio da assessoria de imprensa, que não foi comunicada oficialmente sobre o início da paralisação.

De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), outras universidades, centros e institutos federais devem decidir se entram em greve em setembro, durante a plenária nacional da entidade.

Atualmente,  estão em estado de greve os servidores da Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal de Goiás (IFG), Instituto Federal Goiano (IF) e do Hospital de Clínicas da UFG, além da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Anunciaram indicativo de greve as universidades federais do Piauí (UPI) e da Grande Dourados (UFGD, no Mato Grosso do Sul. 


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