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Estado de Minas

Servidores fecham reitoria da UFMG por mais de 13h

Por causa do protesto, não foi possível fazer nomeações, posses e pagamentos de bolsistas, entre outros serviços, nesta segunda-feira


postado em 30/07/2012 20:10 / atualizado em 30/07/2012 20:17

Servidores de diferentes instituições federais em greve há 49 dias fecharam a reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por mais de 13h nesta segunda-feira. O protesto começou às 4h da manhã e terminou por volta das 17h30, após uma reunião entre o reitor e a categoria. Por causa do protesto, não foi possível fazer nomeações, posses, pagamentos, pagamentos de bolsistas, entre outros serviços.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais de Ensino (Sindifes) o protesto já estava marcado depois que o Ministério da Educação informou que só vai negociar com a categoria depois que a greve dos professores tiver fim. Segundo o Sindifes, nesta segunda-feira diversas manifestações puderam ser vistas em outras instituições de ensino do país. Os servidores pretendem continuar paralisados até que haja uma negociação com o governo.

Segundo a UFMG, os servidores fecharam o acesso aos prédios da Reitoria, da Biblioteca Central e do Centro de Comunicação (Cedecom), impedindo a entrada dos profissionais das respectivas unidades. Por causa da manifestação, o Reitorado foi transferido provisoriamente para a Faculdade de Ciências Econômicas, também no campus Pampulha.

Além da pauta nacional que revindica aumentos, em Minas, os técnicos administrativos têm reivindicações específicas sobre jornada, condições de trabalho e carreira. O maior foco do movimento em Minas é a criação de uma escala de trabalho, com a abertura de novas vagas para servidores, que propicie atendimento de qualidade à comunidade acadêmica.

Greve dos professores mantida

Em assembleias realizadas nesta segunda-feira, os docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) decidiram manter a greve. Eles recusaram o novo aumento oferecido pelo Ministério do Planejamento, que eleva o reajuste mínimo de 12% para 25% e mantém o máximo, para os profissionais no auge da carreira, em 40%.

O resultado acompanha a decisão tomada pelos professores federais de outras universidades mineiras, como a UFMG. De acordo com o Prof. José de Siqueira, 1º vice-presidente do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), o principal obstáculo para o fim da greve é a inexistência de uma proposta coerente do governo para estruturar a carreira.

Estão paradas no estado, além da UFMG e o CEFET-MG; as universidades UFV, UFU, UFVJM, UFOP, UFJF, UFTM, UFLA, UFSJ, UNIFAL; e os institutos IFSMG, IFMG, IFNMG, IFSULMG e IFTM.


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