A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra do sigilo telefônico do goleiro Bruno Fernandes, nas ligações feitas nos dias 12 e 13 de outubro de 2009. A quebra se refere ao processo movido por Eliza Samúdio contra o goleiro no ano passado. Na época, a modelo estava grávida e acusou o jogador de sequestro, agressão e cárcere privado. Bruno nega os crimes.
O telefone também era usado por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo de Bruno suspeito de envolvimento tanto no caso do sequestro, quanto no desaparecimento da modelo. A decisão do juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal do Rio, foi determinada quando foi declarada a prisão preventiva de Bruno, no dia 8 de julho.
Em relação às investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samúdio, a quebra de sigilo do telefone do jogador não foi autorizada. No dia 15 de julho, a Justiça mineira autorizou as quebras dos sigilos telefônicos de cinco suspeitos de envolvimento no desaparecimento da modelo: Marcos Aparecido dos Santos (Bola), Elenilson Vitor da Silva, que era caseiro do sítio do goleiro, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), do Flávio Caetano de Araújo e do adolescente que é primo do goleiro.