Internacional

Por que o Brasil está registrando ondas de calor tão intensas?

Bloqueios atmosféricos e mudanças climáticas globais explicam as temperaturas recordes; entenda a ciência por trás do calor extremo

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Uma intensa e prolongada onda de calor atinge o Brasil neste verão de 2025/2026, levando os termômetros a marcas históricas em diversas regiões e colocando a saúde da população em risco. O fenômeno, que já motivou alertas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não é um evento isolado, mas sim o resultado da combinação entre bloqueios atmosféricos e os efeitos já visíveis das mudanças climáticas globais.

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Essa combinação cria um cenário perfeito para temperaturas extremas. O calor intenso afeta diretamente a rotina das cidades, sobrecarrega os sistemas de saúde e de energia e exige atenção redobrada de todos, especialmente dos mais vulneráveis.

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O que explica o calor extremo?

A principal causa imediata para a persistência do calor é um forte sistema de alta pressão que atua como um "bloqueio atmosférico". Essa enorme massa de ar seco e quente desce em direção à superfície, inibindo a formação de nuvens e chuva. Ela funciona como uma cúpula de calor, impedindo a chegada de frentes frias que poderiam aliviar as temperaturas.

Esse bloqueio atmosférico está agindo sobre um planeta que já se encontra mais quente. As mudanças climáticas, impulsionadas pela atividade humana, elevaram a temperatura média global. Na prática, isso cria uma base de calor mais alta, fazendo com que eventos climáticos extremos, como as atuais ondas de calor, se tornem mais frequentes e intensos.

O calor extremo também sobrecarrega a infraestrutura. O consumo de energia elétrica dispara devido ao uso de ar-condicionado e ventiladores, aumentando o risco de apagões e pressionando o sistema elétrico nacional. A agricultura também sofre com a falta de chuva e o estresse térmico nas plantações.

Riscos para a saúde e como se proteger

Diante do cenário, as autoridades de saúde reforçam a importância da prevenção. A exposição prolongada ao calor intenso pode causar desidratação, insolação e agravar doenças crônicas. As principais recomendações incluem:

  • Beber bastante água, mesmo sem sentir sede;

  • Evitar a exposição direta ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h;

  • Usar roupas leves, protetor solar e chapéus ou bonés;

  • Umidificar ambientes sempre que possível;

  • Dar atenção especial a crianças, idosos, gestantes e animais de estimação.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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