Os maiores mistérios do universo que a NASA ainda tenta resolver
De matéria escura a vida extraterrestre; conheça as grandes questões que mobilizam as missões espaciais e os projetos mais ambiciosos da agência
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A recente passagem do cometa interestelar 3I/ATLAS pelo nosso sistema solar, amplamente observada por telescópios da NASA e observatórios ao redor do mundo, reacendeu o fascínio pelas grandes perguntas sem resposta do universo. Cada objeto vindo de fora do nosso sistema solar funciona como um lembrete do quanto ainda precisamos descobrir sobre o cosmos, mobilizando as equipes da agência espacial norte-americana em missões cada vez mais ambiciosas.
Embora a tecnologia avance rapidamente, algumas questões fundamentais permanecem no centro das investigações. A busca por soluções para esses enigmas não apenas expande nosso conhecimento, mas também impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias que, eventualmente, impactam o nosso dia a dia.
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O que compõe 95% do universo?
A matéria que conhecemos, de estrelas a planetas, passando por nós mesmos, representa menos de 5% de todo o universo. O restante é um mistério dividido em duas partes: matéria escura e energia escura. A matéria escura, que compõe cerca de 27% do cosmos, não emite luz ou energia, mas sua presença é inferida pela força gravitacional que exerce sobre as galáxias.
Já a energia escura, responsável por quase 68%, é a força hipotética que acelera a expansão do universo. Telescópios como o James Webb e o futuro Nancy Grace Roman Space Telescope são projetados para mapear a distribuição da matéria escura e entender a natureza dessa expansão acelerada.
Estamos sozinhos no cosmos?
A descoberta de milhares de exoplanetas, mundos que orbitam outras estrelas, transformou a busca por vida extraterrestre de ficção científica em uma área ativa de pesquisa. A NASA concentra seus esforços em identificar planetas rochosos localizados na zona habitável, a distância ideal de uma estrela para que a água líquida possa existir na superfície.
O próximo passo, já em andamento com o Telescópio Espacial James Webb, é analisar a atmosfera desses mundos em busca de bioassinaturas, como a presença de oxigênio, metano e outros gases que poderiam indicar atividade biológica. Missões em nosso próprio sistema solar, como as dos rovers em Marte, também buscam vestígios de vida microbiana passada.
Como os buracos negros funcionam?
Buracos negros são regiões do espaço com uma gravidade tão intensa que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar. Embora sua existência seja comprovada, seu funcionamento interno ainda desafia as leis da física. A NASA utiliza observatórios como o Chandra X-ray Observatory para estudar a matéria superaquecida que orbita esses objetos antes de ser engolida.
Entender o que acontece no horizonte de eventos, o ponto sem retorno de um buraco negro, e em sua singularidade central, pode revolucionar nossa compreensão sobre gravidade, espaço e tempo. Projetos como o Event Horizon Telescope, uma colaboração internacional que forma uma rede global de radiotelescópios, continuam a fornecer imagens e dados que nos aproximam dessas respostas.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.