Brasil

Sarampo, pólio e mais: 5 doenças que podem voltar com a baixa vacinação

Brasil recuperou certificado de país livre de sarampo, mas risco para outras doenças controladas, como poliomielite e coqueluche, continua alto com a queda da imunização.

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A queda na cobertura vacinal no Brasil acende um alerta para um problema grave: o risco de retorno de doenças que já foram consideradas controladas. Embora o país tenha reconquistado em novembro de 2024 o status de livre do sarampo, a ameaça para outras enfermidades permanece real e exige atenção contínua da população e das autoridades de saúde.

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Doenças que deixaram de ser uma preocupação diária para muitas famílias podem ressurgir com força, causando surtos e sobrecarregando o sistema de saúde. A proteção conferida pelas vacinas é coletiva, e quando a cobertura diminui, a barreira de proteção se enfraquece, permitindo que vírus e bactérias voltem a circular livremente.

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A seguir, conheça cinco dessas doenças que representam uma ameaça real com a baixa imunização da população.

  1. Sarampo
    Extremamente contagioso, o sarampo pode causar complicações sérias, como pneumonia, danos cerebrais permanentes e até a morte. O Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença em 2019 após surtos ligados à baixa vacinação, mas recuperou o status de país livre do sarampo em novembro de 2024, após dois anos sem transmissão local. A manutenção desse certificado depende de altas coberturas vacinais.

  2. Poliomielite (Paralisia Infantil)
    Causada por um vírus que ataca o sistema nervoso, a poliomielite pode levar à paralisia irreversível dos membros em questão de horas. O país não registra casos desde 1989, mas a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) classifica o Brasil como área de risco para a reintrodução do poliovírus.

  3. Coqueluche
    Também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória muito perigosa para bebês com menos de seis meses, que podem não conseguir respirar durante as crises de tosse. A doença é altamente transmissível e a imunização de gestantes e adultos é fundamental para proteger os recém-nascidos.

  4. Difteria
    É uma doença bacteriana que afeta as vias respiratórias, formando uma placa espessa na garganta que pode causar asfixia. A toxina liberada pela bactéria também pode atingir o coração e o sistema nervoso, provocando complicações graves e potencialmente fatais se não tratada rapidamente com soro e antibióticos.

  5. Tétano
    Diferente das outras, não é transmitida de pessoa para pessoa, mas pela contaminação de ferimentos com uma bactéria encontrada no solo e em objetos de metal enferrujados. A doença causa fortes espasmos musculares e rigidez no corpo, podendo levar à morte. A vacina precisa de doses de reforço a cada dez anos para garantir a proteção.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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