Praça da Liberdade: a história do palco cultural preferido de BH
Do poder político à efervescência cultural; conheça a trajetória da praça que se tornou o coração dos grandes eventos e encontros de Belo Horizonte
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Poucos lugares em Belo Horizonte respiram tanta história e vida quanto a Praça da Liberdade. Palco de grandes festivais, shows e eventos que movimentam a cidade, o espaço nem sempre foi o coração cultural que os mineiros conhecem hoje. Sua trajetória se confunde com a da própria capital, transformando-se de centro do poder político em um vibrante ponto de encontro.
Inaugurada em 1897, junto com a nova capital, a praça foi projetada para ser o centro administrativo de Minas Gerais. Com inspiração na arquitetura francesa, o imponente Palácio da Liberdade serviu como sede do governo estadual, enquanto os prédios ao seu redor abrigavam as principais secretarias de estado. Por décadas, as decisões mais importantes da política mineira ecoaram por suas alamedas.
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Essa vocação começou a mudar radicalmente em 2010. Com a transferência da sede administrativa do governo para a Cidade Administrativa, os prédios históricos ficaram vazios, abrindo uma oportunidade única de ressignificação. Nascia ali a semente do que viria a ser o Circuito Liberdade, um dos maiores complexos culturais do país.
De centro do poder a circuito cultural
A transformação revitalizou a região e a entregou de vez à população. Os antigos prédios das secretarias foram restaurados e adaptados para abrigar museus, centros culturais e espaços de conhecimento. Hoje, o circuito oferece uma programação diversificada e acessível, consolidando a praça como um destino obrigatório para turistas e moradores.
O complexo reúne instituições de peso em um mesmo lugar, facilitando o acesso à cultura. Entre os principais espaços, destacam-se:
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB): com exposições de renome internacional, teatro, cinema e música.
Memorial Minas Gerais Vale: que celebra a cultura e as tradições do estado de forma interativa.
Espaço do Conhecimento UFMG: com um planetário e exposições que unem arte e ciência.
MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal: dedicado à história da mineração e da metalurgia em Minas.
Além da riqueza cultural dos prédios, a própria praça é uma atração. Seus jardins, projetados originalmente pelo paisagista Paul Villon, o coreto e a famosa alameda de palmeiras imperiais são um convite para caminhadas, piqueniques e momentos de lazer. Ao longo do ano, o local recebe feiras, shows e as tradicionais luzes de Natal, que encantam milhares de pessoas.
Assim, a Praça da Liberdade se firmou como um palco democrático, onde o poder deu lugar à arte e a burocracia abriu espaço para a convivência. É a prova de que um espaço pode evoluir com a sua cidade, mantendo-se sempre relevante e querido por sua gente.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.